terça-feira, 10 de julho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
lógica de Mathilda
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domingo, 8 de abril de 2012
depois de muito tempo... libertação é precisa
São 3h da manhã e recebi uma mensagem a dizer que o monstro do meu ex-marido se andava a passear cheio de gandulagem no meu carro. Quem me conhece sabe que poucas coisas me tiram o sono, muito poucas mesmo pois consigo gerir muito bem situações de possível stress e só por isso e pelo arcaboiço psicológico que tenho bem como o apoio crucial de algumas pessoas me fizeram ultrapassar o esquema que me montaram e que me dizem constantemente o meu ex-mar
ido ser um dos motores.
Mas voltando ao assunto do carro, não e propriamente o carro que me tira o sono mas sim tudo o que a ele está inerente e este sentimento constante nos últimos tempos de a minha pessoa, o meu eu, a minha integridade a minha personalidade, aquilo que eu mais sou na minha forma mais pura que é uma mulher batalhadora, persistente, espalha brasas ser-me retirado só porque tem de ser porque fui constituída arguida num processo fantasma e num outro mais do “além” ainda. Casei-me por amor com uma pessoa que só me queria afinal chupar o dinheiro e por “ele ser pai da minha filha tenho de ter respeito” etc etc... TUDO TRETAS!!! Porque no dia em que pela priemira vez me bateu quando estava a dar de mamar à Mathilda ele não teve esse respeito não só por ser a mãe da filha dele (e dizer isto até me enoja porque não o merece, não merece alguma vez ter tido algo comigo e muito menos uma filha tão especial como é a Mathilda que não é apenas um anjo devido aos seus caracóis loiros e feições meigas mas especialmente porque é um bebé ternurento empático e abençoado, e por muito que digam que fisicamente com ele se parece ele não pode de todo ter contribuído e ser pai de um ser tão puro assim) mas também por ter sido a única pessoa que algum dia se preocupou verdadeiramente com ele, que lhe deu uma família que se lembrou inclusivamente que fazia anos (para não falar de todo o conforto material que ele e a sua família usufruíram e soube agora umas quantas namoradas/mulheres/kengas o que lhe queiram chamar). E
ainda me tira mais o sono o ao ter-me separado, porque apesar de o achar péssimo marido e nada digno de estar ao meu lado, não quis que o vínculo pai-filha fosse quebrado e promovi várias visitas e inclusivamente por não ter casa e querer participar no banho da bebé, nas refeições, permiti que continuasse a frequentar a casa. O que aproveitou apenas para ver os jogos de futebol, me roubar 4.000€, as chaves do carro e agora o carro, que foi comprado com dinheiro de poupanças que fiz ao longo da (curta) vida, mas que fiz com muito esforço a trabalhar e estudar ao mesmo tempo, e que ainda tem a lata de dizer que é um bem comum também dele, que deu metade do valor do carro, quando nunca contribuiu com um tostão para a nossa casa nem tão pouco com qualquer ajuda ou cuidado pois quando a Mathilda com apenas um mês e meio esteve a morrer e vim de urgência para Portugal, nem nessa altura se dignou a ter o telemóvel perto para saber como estavam as coisas. E muito menos teve o respeito quando me esmorrou a cara e pontapeou, no meio da rua, perante inúmeras testemunhas e COM A MATHILDA NO SEU COLO! Pois é... dizendo depois à bebé que a mãe tinha caído num buraco, enfiando-se num carro e seguindo o seu caminho com a bebé num pranto. Em que a minha car
Mas o pior é que não acabou, porque este foi só mais um capítulo do terror porque passei desde que ela nasceu e veio num crescendo em que sem querer não se consegue sair e não sei ainda hoje explicar porquê. Foram dois anos da lenga-lenga mais que conhecida de bate e pede desculpa, de maus tratos psicológicos e quando decido que acabou o monstro tira a máscara e à boa maneira vai-se fazendo de vítima e a fraca comunidade portuguesa vai-lhe batendo nas costas, porque a outra não lhe batendo nas costas também não o renega e ele sente-se o rei e senhor porque como diz “eu sou são tomense e estou em são Tomé, tu não mandas nada aqui”, mas graças a Deus alguns são tomenses vão-no pondo no sítio e quando estou junto desses ele perde a sua força, mas em terra de cegos quem tem olho é rei e em terra de pretos ser-se branco infelizmente ainda para quem é preto é prestigiante e o monstro vai-se engalanando especialmente porque um nosso muito amigo e que sabia do terror que vivi lhe dá força e diz que sim que ele tem todo o direito a ver a filha e que eu sou péssima mãe porque não o deixo vê-la, esquecendo-se de toda a não assistência que ele nunca deu e de todas as vezes que se ocmbinou ver a Mathilda não apareceu com desculpas de “ela não está doente?” quando a bebé teve uma desinteria porque a levou a almoçar a um bar de rua onde as condições higiénicas são nulas, ou “estou a lavar a roupa”. Quando nos anos telefonou para a filha as 22h38 e no Natal passou a deixar um presente mas nem se preocupou a estar com ela. Quando no dia da nossa viagem de regresso estava na fronteira (e digam-me como é possível isto acontecer visto ter de passar a sala do chek in, e o controle de bagagem) para me impedir de viajar, em que todos notaram o medo da Mathilda em relação a ele e a aversão, bem como a insensibilidade dele e o dizer à boca cheia que a bebé não saía porque “ela é são tomense, eu sou são tomense e estamos em são Tomé e quem manda sou eu” assim como às inúmeras tentativas de tudo e todos o demoverem quando lhe propuseram eu retirar a queixa crime contra ele respondeu “ah isso, não há problema que isso não vai a lado nenhum” e tinha razão e fala com conhecimento de causa pois 3 queixas contra ele que tenho de ameaças de morte e 2 agressões com testemunhas e em lugares públicos nunca foi detido ou ouvido seuqer pelo ministério público e a primeira remonta a Dezembro, sendo que esta última teria sido apanhado em flagrante delito, a Policia Nacional nada fez e apenas ao fim de uma semana a perguntar porque não passei por lá, eu respondo que não tinha de passar, que eles é que tinham agora de fazer o trabalho que eu já tinha apresentado a queixa bem como o relatório médico, o senhor me diz que então o ia mandar deter e enviar para o Ministério Público e para eu não me esquecer de ir para lá às 14h, ao que apesar de não entender o porquê de ir para lá respondo que naturalmente não me esqueceria e às 14h lá fui para o Ministério Público para mais uma vez esta instituição gozar com a minha cara, pois fiquei lá até às 16h, obrigada a ver o ar de cinismo do monstro para sair sem ser ouvido sequer pelo Ministério Público quando um detido tem de ser obrigatoriamente presente não só ao MP mas também ao juiz, o que não aconteceu, e depois através da secretaria vim a saber que ele tinha vindo da policia não como detido mas não sabem como quê mas que tinha vindo com TIR (Termo de Identidade e Residencia) – ora que isto é uma brincadeira pegada ou há aqui qualquer coisa visto por muito menos ter eu visto pessoas serem presente a juiz, tal como aquando da invasão da minha casa e furto das chaves do carro bem como do carro ter sido detido, porque graças a Deus o comandante não estava e então a policia actuou nos conformes, mas à chegada ao Ministério Público é solto, mais uma vez, e ainda lhe entregam o carro sem ele provar que o bem é dele (o registo está me meu nome) ou que é dele por inerência do regime de comunhão de adquiridos do casamento pois não pode ter tido tempo para pedir uma certidão de casamento nem tão pouco o registo do carro para provar que a sua compra é posterior ao casamento. E o que revolta mais é que é este mesmo Ministério Público que por um lado não dá vazão às minhas queixas e tenta por meios estranhos e pouco profissionais incriminar-me de algo que não fiz e nunca poderia ter feito – tráfico de crianças – em que só por ter sido pública a acusação já de si denota a pouca consistência da mesma. Foi este ministério Público que ardilosamente me chama a minha casa (1 DIA ÚTIL a seguir à acusação pública) dizendo ter uma notificação à minha espera, e à minha chegada deparo-me com 2 agentes da Policia de Investigação Criminal – em que um deles é irmão da minha da mulher que me acusou e o outro grande amigo não só dessa mas também da procuradora a quem por artes mágicas os processos com o meu nome vão parar e 3 estagiários da procuradoria, entre eles a irmã do procurador geral, ora se fosse um caso real e credível de tráfico de crianças julgo ser pouco prudente entregar o caso a estagiários que ainda por cima estiveram fora muito tempo e tinham acabado de regressar desconhecendo em pleno a realidade do país tal como demonstraram depois durante o meu inquérito em que acharam muito estranho os pais darem os filhos para adopção a brancos (quando todo o turista já presenciou mães a oferecerem os filhos para que elas os levem para Portugal para terem uma vida melhor). Para não falar de o meu inquérito ir sempre dar ao mesmo beco de eu andar a “roubar trabalho aos são-tomenses”. Em que me detiveram sem qualquer mandato, portanto raptaram-me, fazendo-me entrar no carro com o pretexto de ir ser presente ao Ministério Público mas para me preparar que podia ficar presa e assim me arrancaram a Mathilda do colo... e me levaram directamente para a Policia Nacional gozando pelo caminho comigo que ia ficar detida dois dias porque no dia seguinte era feriado, em que à minha pergunta se sendo assim tinham avisado a embaixada o sr kelve dá uma gargalhada e diz que estamos me são Tomé e eu como jurista devia saber que estou sob jurisdição daquele país e portanto eles não têm de avisar ninguém, quando não é assim pois existe uma convenção de Viena que obriga a comunicação à embaixada do nacional desse país sempre que um cidadão estrangeiro é detido bem como não me deixaram comunicar com ninguém nem nenhum advogado e não fui informada do porquê de ter sido detida, tantos direitos humanos violados e mesmo assim a embaixada que por portas travessas soube do que me tinha acontecido para alem de ter tido dificuldade em visitar não me conseguiu tirar deste inferno que teimava em não ter fim. E mesmo depois de me terem pilhado a casa levando desde os desenhos da Mathilda à minha máquina fotográfica que é digital e portanto bastava terem copiado o cartão, operação que não demoraria muito visto apenas ter três fotografias, as provas apresentadas ao juiz são um telemóvel desligado que eu nunca tinha visto, daqueles dos mais baratos que se vendem em são Tomé e a minha agenda pessoal mas que não provam nada da acusação que vai vazia e é a secretaria do tribunal que ao ler o documento do MP escreve falsificação de documentos. Mas mesmo sem indícios ou provas o ministério Público pede prisão preventiva, quase que obrigando o juiz a impor-me o TIR com proibição de viajar. Ah... e nem era suposto ser este juiz a ouvir-me o que também é estranho visto existir um princípio fundamental na administração da justiça que é o juiz natural e por isso existir uma distribuição aleatória de processos, mas no MP duarnte as 4/5h que estive sob interrogatório ridículo e anedótico que ia sempre parar a estar a roubar o trabalho aos são tomenses várias vezes me foi dito pelos procuradores estagiários (kelve e irmã do procurador geral) que se tinham de despachar para eu confessar pois tinha de ser presente ao Dr. Monteiro!!! Isto é chocante, mas quiseram todos os anjinhos que o dr Monteiro não estivesse na altura em que fui ouvida... Tudo isto e mais outras tantas coisas estranhas que aconteceram começaram a pôr-me completamente desesperada e emocionalmente muito fragilizada coma agravante de ser época natalícia, já ter as viagens compradas para passar o Natal em casa, a Mathilda fazer anos logo de seguida e a minha irmã mais nova bem como ser o aniversário da morte do meu querido avô, e é feito um pedido para poder viajar, o qual foi celeremente despachado pelo juiz mas até hoje não teve qualquer pronúncia do MP, o qual tem obrigatoriamente de dar os eu parecer, apesar de não ser vinculativo. E a aumentar a estranheza no dia em que o pedido é enviado para o MP, numa manhã, à tarde sou notificada para comparecer e sou constituída arguida num outro processo acusada do mesmo crime! Mais uma coisa estranha e mais estranho ser a procuradora Vera Cravid, amississima da Celiza, a ter o processo assim como ter o primeiro também! E lá mais um inquérito em que tudo vai dará estar a roubar trabalho aos são tomenses, em que no âmbito de uma acareação a pessoa que me devia reconhecer não reconhece mas passadas 2 horas, e depois de ter saído da sala, já reconhece e até se lembra do que eu disse e que ia com uma criança mas não se lembra nada acerca da criança nem se era branca ou preta, loira ou morena, pequena ou grande, menino ou menina. Em que a Vera chama as minhas empregadas e lhes diz que branco não é amigo de preto, que elas são piores que eu porque são pretas e eu ando a traficar crianças e elas são cúmplices entre outras coisas chegando a dizer que é uma pena uma delas ser tão bonita que vai ser a mulher daqueles reclusos todos e mandando a outra para a cela por alegadamente estará mentir por dizer que eu não trafico crianças quando dias antes esta mesma senhora admitiu perante uma pessoa que sabiam que eu não fazia nada mas como andava a fazer concorrência aos juristas são-tomenses e o caso tinha tomado proporções internacionais tinham de arranjar alguma coisa e a coisa que arranjaram foi acusarem-me de falsas declarações, quando em lado algum dizem que declarei alguma coisa, subtração fraudulenta de menor (rapto) quando no texto de acusação dizem que a criança foi-me entregue pela mãe e falsificação de documentos quando todos os documentos que apresentam são verdadeiros emitidos pelo registo civil de são Tomé! Ridículo mas mais ridículo é perante o despacho do Dr. Juiz Garrido que muito bem explica tudo e toda a situação o Procurador Geral vir inflamado para a TVS dizer que era uma vergonha o que o juiz tinha feito em deixar-me viajar! Quando vergonha é raptarem uma pessoa sem investigação nenhuma, não lhe assegurar os direitos mais básicos e que a constituição são-tomense plasma, existirem uma série de nulidades, ilegalidades e irregularidades em todo o processo e ele não as fiscalizar, as minhas empregadas terem apresentado queixa e nunca terem sido chamadas, eu ter queixas, correr risco de vida e nada ser feito e este senhor e a embaixada de Portugal que tem o dever de acompanhar e supervisionar nada fizeram deixando-me a mim à mercê do segredo de justiça por ser arguida e de mãos e pés atados por estar num pais que não é meu e de um momento para o outro se demonstrou hostil sem eu ter mudado em nada o meu comportamento para com toda a população, valeu-me nisto tudo pessoas que já me conheciam antes e sempre tiveram ao meu lado, o Dr. Afonso Varela a quem desesperada recorri quando soube que tinha de vir com urgência a Portugal fazer exames e me acolheu e sempre esteve disponível para me ouvir (algo que nem a nossa cônsul ou o nosso embaixador alguma vez fizeram), o meu advogado dr. Hélder Costa que para além de um excelente profissional foi um bom amigo também, as minhas empregadas que sem elas não teria conseguido manter a sanidade emocional minha e da Mathilda, alguns, poucos mas muito bons amigos e a família e, em último, mas o fundamental nesta minha liberdade o Dr. Garrido que se apercebendo de tudo o que se estava a passar tem a coragem de por o dedo na ferida e sob pena de muitas acusações que lhe fez o PGR que devia ter vergonha de como muitas investigações são feitas e ainda mais este meu caso, e me deixou a salvo a mim e à minha filha usando a lei para o que ela serve, fazer justiça!
Texto enorme e talvez meio atrapalhado, mas está tudo tão cá dentro e a precisar de sair... agora aos poucos vou-vos relatando e explicando melhor tudo... mas agora precisava de sair, de gritar aos 7 ventos como dói muito ser-se chamada criminosa na rua, falarem nas costas, ser-se abandonada por aqueles que muito ajudámos e sempre tivemos ao lado e pior de tudo... ser-se acusada do pior crime contra aqueles que sempre e sempre mais quis e protegi, as crianças!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
ser saudável
Quem me conhece sabe que se há algo que me dá prazer e aquilo que me dá mais prazer é ser mãe. Hoje acordei mais cedo que a Mathi e vim para a sala adiantar trabalho, tem sido bastante nestes últimos tempos e especialmente muito de voltas voltinhas reuniões e pesquisas. E olhei a sala... desarrumada. (claro que está desarrumada, diria a minha mãe se estivesse aqui) Mas com uma desarrumação saudável... se se pode dizer que há (e a turtle acordou a chamar por mim, “maminha, esti maminha”, “já!... e lavar dentes e cara” ;) e assim acorda muito bem disposta). Legos, até empelhados numa das caixas, lápis de cor, de cera e folhas, muitas, cheias de rabiscos com aviões misturados pelo meio! E é por isto que é bom ser liberal... trabalhar enquanto ela aqui ao pé brinca, ir trabalhar com vista para o mar e levá-la para se divertir no parque infantil. Ter tempo para esperar que acorde, vesti-la, brincar um bocadinho... ter tempo para estar ao ritmo dela e vê-la crescer todos os dias, ser a primeira a ouvir a primeira novidade e ser quem a ensina e ajuda a descobrir este mundo maravilhoso em que ela é a actriz principal no seu desenvolvimento. E lembro-me da Rute, pediatra fantástica que me viu pela primeira vez, numa aflição, e mais tarde descreveu que me conheceu “muito mãe” e isso é tão bom! J
Como mãe é também saber deixá-la ir meio fim de semana com o pai, aproveitando para descansar e recuperar forças. Saudades? Muitas... deitada na praia e no mar a vê-la brincar e, afinal, não está. Mas aproveitar o descanso é também ter o luxo de dormir uma sesta ou poder dormitar na praia. Maravilhoso também para ela que as minhas baterias recarregam e a paciência volta ao seu ponto máximo!