coisas giras

Estava aqui a deliciar-me a pensar nos momentos fantásticos que temos vivido com a Mathilda, e a pensar... giro! Giro! E lembrei-me... giro, giro é a criança já ter voltado ao

horário São Tomense, e eu não... e claro que às 6h da manhã custa levantar apesar do sorriso bem disposto acompanhado de um “Mãe” bastante sonoro e que já não se deixa enganar pela maminha e responde antes “banana!”. Banana??? Às cinco e meia da manhã??? A criança endoideceu... e nós que não temos bananas em casa!!! A Mathi come-as umas atrás das outras...

acabaram! Claro que ao fim de uma hora, vencido pelo cansaço de um “banana” bastante persist

ente, o pai saiu e foi ao mercado! J

Giro foi também a independência da Mathilda a empurrar o seu carrinho em plena gare do aeroporto de Berlim ou a transportar o seu pequeno-almoço na estação de Copenhaga... e que ninguém a ajudasse que ela é bem capaz de fazer as coisas sozinha! Giro é também to

das as manhãs a Mathi querer por as lentes de contacto e tão bem que as põe depois da mãe, o lavar os dentes que adora! Tudo muito sem ajuda e independente, quem diria??? Ou então, q

ue numa loja, só porque se apaixonou pelas cadeirinhas pequeninas me disse tão bem adeus e por lá ficou, de volta, ao entrar, recebi logo muitos beijinhos e... um novo adeus!!! Quem diria??? Com tanto colo, mimo, mama a qualquer hora e noite com os pais a beb

é ia ser tão pouco medrosa, tão pouco independente e tão pouco despachada... já a minha mãe dizia que eu gostava de contrariar tudo e todos, parece que a Mathi também, especialmente os grandes gurus da psicologia do bebé!!!

e como hoje é dia dos avós...

Aqui fica um tributo à avó/bisavó e à avó!!!

saudades matadas e outras que ficaram por matar!

De volta a Portugal foi tempo de matar saudades da família e dos amigos, muitas ficaram por matar mas os jantares de sushi para a mãe, esparguete para a Mathilda, e bife para o pai, serviram para armazenar conversas, brincaeiras e cumplicidades entre os amigos e família bem como os fantásticos gelados do santini ou as sardinhadas em casa da mana Nês, onde foi maravilhoso ficar a morara e ver e perto, de dia para dia, o nosso batas a crescer crescer crescer, faltou o jogo do super Mário mas com o batas cá fora será mais divertido em igualdade de circunstâcias ;) e, mesmo que rápidos os almoços e visitas de e aos amigos de longa e curta data valeram por horas de conversas pois ficaram as promessas de agora em diante as visitas serem regulares. Ai... e os passeios e a descoberta de recantos nas cidades da nossa vida como o bife do mar em Sintra??? Fantásticos esses dias... ;) E tanta ciosa tanta fica por dizer e tanto ficou por dizer e fazer J esperam-se os próximos capítulos à medida que as memorias forem surgindo faltando desde já o casamento da Erica que foi o momento que finalizou a nossa tour e onde a mathilda tirou a barriga de misérias comendo dois pratões de sopa e dois terços do meu folhado de pato com espinafres (chamem-lhe burra chamem!) bem como da dança até às 24h30!!! Faltam as fotografias para reviver a farra bem como o tão bonita que madrinha e afilhada estavam, que despoletou um sentimento de adoração na afilhada nunca antes visto!

Esperemos que na próxima ida ao burgo os que não conseguiram estar connosco consigam para que as saudades não nos matem antes... ou então, que tal uma visita ao centro do mundo???

Paris foi o último destino numa rápida tour nocturna pelos pontos altos e um dia de brincadeiras com a família que nos acolheu!

sestas e brincadeiras

De Schippol e levando para sempre a voz estridente e irritante, não deixando de ser extremamente cómica, do motorista do autocarro a anunciar o hotel íbis, seguimos para Copenhaga!!! 23h e nós à procura de hotel!!! Sobe desce, desce sobe... grunjes e outras gentes mais para lá que para cá a darem-nos indicações lá descobrimos um de uns indianos onde mudámos três vezes de quarto e onde o cheiro a fumo foi irradicado com a compra de incenso no chinês próximo do hotel! Copenhaga foi a rainha das sestas e das brincadeiras nos inúmeros parques infantis sempre emoldurados por parques verdes, lagos e gente de toalha estendida a fazer a fotosíntese! Cidade amiga dos bebés e das crianças onde em qualquer lado há um fraldário ou um parque ou espaço para as crianças brincarem e despenderem o seu tempo. Ciclovias organizadas e espaço para os peões também cidade não tão vibrante para nos apaixonarmos como aconteceu com Berlim, mas antes para nos enamorarmos e saboreáramos com calam toda a calma que uma cidade cheia de parques e sestas pode proporcionar apesar do seu trânsito e do reboliço de uma grande cidade europeia!

Amesterdão foi o destino seguinte onde o clima não ajudou, nem tão pouco os preços... mas com humor e uns supermercados excelentes com pronto a comer ajudaram a passar os dias e descobrir que a Mathi adora esparregado e nada de comida para bebés! Com os 5 dias por aqui pudemos ainda visitar Leiden, uma cidadezinha muito acolhedora e ao domingo só começa a funcionar depois das13h! Em Amesterdão tivemos a oportunidade de ver um fantástico e fascinante mosaico de gente de toda a parte do mundo sem sentirmos que ali não pertencem... todos, transversalmente, deixavam transparecer que a sua pátria era aquela e mais nenhuma, não se sentido divididos entre o pais que os acolheu ou aos seus pais e o pais onde viviam. Todos eram de Amesterdão! De chocar o terem-me chamado à atenção por estará dar de mamar numa loja... em Amesterdão... e ainda o consumo de droga em parques infantis e muito perto de crianças...

Berlim...

Roma ficou para trás e num avião repleto de gente simpática e um menino amoroso , que voltou para trás à saída de Itália, lá chegámos a Berlim onde depois de termos encontrado um excelente hostal jantámos num simpático e bem servido indiano pois o pai já não aguentava com mais massa e molho de tomate. Seguimos bem agasalhados para um Berlim by night onde a mathi se divertiu bastante entre metro, eléctrico e autocarro. Berlim ficou-nos no coração pela simpatia e amabilidade de todos os berlinenses que ou pelo carrinho da mathi ou pelo mapa na mão nos ofereciam uma ajuda pronta e amável sempre com um sorriso no rosto. O pai fartou-se de fazer compras e a mãe descobriu algumas coisas especiais que queria, a Mathi, indiferente ao consumismo, delirava com toda a miscelânia de gente que se via sentindo uma enorme empatia pela empregada do hostal, cuja cor da pele preta fazia muito mais o estillo da nossa bebé!

e de queixo partido lá fomos viajar pela europa...

E de queixo partido lá fomos viajar pela Europa... e que viagem!!! Primeiro Roma onde tivemos de desistir de fazer Veneza e Florença depois de darmos uma vista de olhos ao bilhete de comboio e às condições do comboio... e, assim, sobe e desce escadas do metro, se não fosse o rolls royce da Mathi eu e o pai tínhamos morrido com tantas escadas rolantes e elevadores que o metro não tem. Assim, sem Florença e Veneza, Roma foi visitada e revisitada aproveitando bem todos os pontos históricos e ainda passear por parques infantis onde a visita ao ZOO não faltou, ficando a Mathi deliciada com os macacos e aviões... pombos... valeram os macacos! ;) Em Roma tivemos ainda a oportunidade de dois dias no Vaticano onde um deles foi passado no hospital com o queixo da mathi aberto, outra vez, e uma anedota os cuidados médicos às crianças “pois não tínhamos ido a um hospital pediátrico não podíamos esperar por prioridades e cuidados e tratamentos especiais!” Claro que o pai se passou, e entre tentar acalmar o pai, a Mathi e controlar as emoções a mãe aproveitando o favor da mathi ter adormecido, um anjo a nossa bebé, pôde finalmente dar azo ao seu mau feitio e decidiu levar as coisas até às últimas consequências, afinal de contas estávamos num pais da UE onde todos têm de respeitar determinadas leis, e escolhemos tour pela Europa e não por outro continente pela hipótese de um imprevisto e este ser bem solucionado, e foi directa à administração do hospital, onde, depois de exposto todo o caso e pacientemente ouvida pelo director do hospital a Mathi foi tratada como qualquer criança deve ser em qualquer parte do mundo num hospital – com toda a tenção, com rapidez e uma enorme calma e paciência sem descurar o carinho e a brincadeira! Depois desta aventura passagem pela farmácia onde finalmente encontrámos um romano inglês falante e fomos para casa, escritório da Senzia Frontiera, dormir uma boa sesta!!! Roma ficou vista mas não sem antes encontrarmos um waiter bastante simpático e agradável, ao contrário dos restantes, o que lhe valeu uma valente gorjeta!!!

continuação do fim-de-semana bala bala

E depois do grande casamento... os 50 anos da mãe, logo logo no domingo!!! Fim-de-semana bala bala que terminou numa segunda feira com um almoço à beira da piscina que podia ter sido relaxante não fosse a Mathi ter partido o queixo! Mas... leve-leve! Estávamos em Portugal... em casa de uma amiga da avó cuja nora é enfermeira, e estava também no almoço... e, trabalha logo logo do outro lado da rua! ;) Grande pinta!

Do leve-leve directamente para o bala bala!!!

E como o prometido é devido... e depois do pequeno desabafo e explicação pelo desaparecimento hoje começo por contar a grande primeira aventura da família na Europa...

Ora bem... habituados ao nosso belo ritmo leve-leve, onde tudo é perto e, apesar de “nas calmas” ser até relativamente célere devido à pouca escolha que há, aos poucos locais a percorrer, ao pouco trânsito e, pois claro, às poucas, ou nenhumas, pessoas que encontramos nas filas, fomos parar ao corte inglés!!! É verdade... acabadinhos de aterrar e de chegar, aterrando às 14h30 e às 15h30 saindo cá para fora, foi tempo de matar saudades, a Mathi estranhar tudo muito branco, beijinhos, presentes, um triciclo abelha para a Mathi e... correr para o Corte Inglés! A cancela da Via Verde a não querer funcionar... e marcha atrás marcha a frente, carrega no botão... fila... e eu a stressar por causa das horas e a achar que já não me sabia mover na civilização! Fomos para outra cancela e... a mesma coisa. Reiterou os meus sentimentos mas... lá abriu!!!! O problema era mesmo da civilização e não meu!!! Directinhos ao Corte Inglés (maravilha este Word ainda não tem o A.O.), sem me enganar – grande pinta! – e num instante escolhemos sapatos para a mãe, para o pai e para a Mathi, cinto para o pai encontrado também e... casa de banho! Voilá!!! Entrámos plebeus saímos príncipes e lá fomos para a Estufa Real, que depois de nos enganarmos por seguirmos as placas e não os instintos, ainda conseguimos ver a Noiva a entrar... e estava linda!!! :D

E como o prometido é devido... e depois do pequeno desabafo e explicação pelo desaparecimento hoje começo por contar a grande primeira aventura da família na Europa...

Ora bem... habituados ao nosso belo ritmo leve-leve, onde tudo é perto e, apesar de “nas calmas” ser até relativamente célere devido à pouca escolha que há, aos poucos locais a percorrer, ao pouco trânsito e, pois claro, às poucas, ou nenhumas, pessoas que encontramos nas filas, fomos parar ao corte inglés!!! É verdade... acabadinhos de aterrar e de chegar, aterrando às 14h30 e às 15h30 saindo cá para fora, foi tempo de matar saudades, a Mathi estranhar tudo muito branco, beijinhos, presentes, um triciclo abelha para a Mathi e... correr para o Corte Inglés! A cancela da Via Verde a não querer funcionar... e marcha atrás marcha a frente, carrega no botão... fila... e eu a stressar por causa das horas e a achar que já não me sabia mover na civilização! Fomos para outra cancela e... a mesma coisa. Reiterou os meus sentimentos mas... lá abriu!!!! O problema era mesmo da civilização e não meu!!! Directinhos ao Corte Inglés (maravilha este Word ainda não tem o A.O.), sem me enganar – grande pinta! – e num instante escolhemos sapatos para a mãe, para o pai e para a Mathi, cinto para o pai encontrado também e... casa de banho! Voilá!!! Entrámos plebeus saímos príncipes e lá fomos para a Estufa Real, que depois de nos enganarmos por seguirmos as placas e não os instintos, ainda conseguimos ver a Noiva a entrar... e estava linda!!! :D

há muito, muito tempo...

havia uma menina que veio para São Tomé e aquando da sua missão no Príncipe teve como grande companhia os seus amigos que por serem seus leitores sempre os foi sentindo perto apesar das dificuldades das comunicações e da distância. Depois apareceu o Gorila que era um porreiro e se entretinha muito e então não roubava tempo ao blogue. Mais tarde apareceu o Cau que como só namoravam não roubava tempo e mesmo como casados dava para manter com internet no trabalho! Depois nasceu a Mathilda e a coisa complicou-se... no entanto a net no trabalho e em casa ajudava!!! :) até que... os Líbios se passaram e não concordaram com a mulher Mafalda que afinal passou de menina a mulher sabendo bem o que quer e não quer, se como menina já sabia imaginem como mulher, e não aceitou ser tratada como um objecto, muito menos que lhe pusessem as mãos literalmente em cima e foi despedida sob ameaças de que se fosse com o caso para tribunal lhe aconteceria isto aquilo e mais aqueloutro! Esqueceram-se do pequeno pormenor que fomos nós que os expulsámos da Península Ibérica e graças a Deus sangue desse tempo ainda me corre nas veias e cá andamos de procurador em procurador, o caso está dividido em 3 partes (acreditam???) cada uma com o seu procurador!!! Fantástico não é??? E tribunal cujo juízo a que foi parar está sem juiz!!! Ainda mais fantástico... e por isso cá ando de um lado para o outro em locais já de si desgastantes mas sendo nosso mais desgastante é, e portanto esta ausência... no entanto não há male que sempre dure e enquanto os processos seguem os seus tramites não vale a pena desesperar pois na outra ponta há também o alcançar. As férias excelentes pela Europa e em Cascais coma família e os amigos serviram para retemperar as forças e regressar cheios de energia para mais aventuras e desventuras disto de viver no centro do mundo e criar família por estes lados!!! Acima fica uma fotografia da tartaruguinha... e lá se foi a bateria!!! :)