segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

"Esta é a minha empregada e também é Almeida pai!"

Na recepção do Pestana... chegada do avião, quase enchente de turistas, Louçã (sim o Francisco) um pouco ou tanto indignado pela aparente falta de bagagem, muito brrranco, brranco mesmo (não o Francisco, mas os portugueses em geral), e umas corridas de óculos e respiradouro na boca protagonizadas por uma cabeça loirinha.
"Esta é a minha empregada e também é Almeida pai!"A gargalhada geral!!! Especialmente porque vem no seguimento de perguntas e conclusões como "conheces aquele senhor ali... aquele ali?" "Não... ele é teu irmão, é, é. É teu irmão! São iguais." "Tu és preto, tu és preto e tu és preta". Comentários inocentes de uma menina de meias e crocs em bicos dos pés, de vestidinho azul e fita com laçarote no cabelo, conversando com os senhores da recepção.
Entretanto, eu faço umas traduções, ponho-me a par de actos constitutivos e leis, escrevo aqui para dar notícias e falo no msn. Uma criança toca piano entretida... é bom trabalhar sem horários, neste leve leve que por ser também bala bala acorda a mente e, ao mesmo tempo, permite deixar voar o pensamento.
Hoje fiquei sem gasolina... mas a bomba estava perto. O escape da Mariana, do carro da Mariana, está todo roto e amanhã vai ficar na oficina. mas oq ue importa é que é um Suzuki, e se é um suzuki aguenta!!! Os São Tomenses é que sabem...

domingo, 28 de dezembro de 2008

embalar

Quase meia noite e eu a embalar com esta net leve-leve enquanto faço horas... estava a ler o blogue e tinha prometido post antes do final do ano. Por aí frio... por aqui excelentes dias de praia e espetadas de búzio. Concon. Jaca, que serve também de ambientador para o carro. A grande novidade... já tenho emprego!!! Já podem respirar de alívio não me vão ver a arrumar carros em São Tomé, até porque não rende muito... mas já não vou vender flores para o aeroporto, lavar os carros com água da chuva ou tão pouco trapar ao coqueiro e descascar côco para vender a 5000 dobras. Mais umas noites no Beach Club, a discoteca do Pestana, e o carro a gastar 14 litros aos 100. Um bêbado!!! Para além da sua má disposição constante, a última birra foi atirar o escape ao chão, claro que o atei logo e já está soldado. Agora desata a chorar, lágrimas pretas que caiem no chão do pendura, se a Mariana lá tivesse colocado uma imagem religiosa fazia já render o carro, como não... amanhã vai para o mecânico. Eu estou com sono e já nem sei o que digo ou escrevo, portanto... algum erro grrosseiro ou leve é favor desculpar. Hoje enquanto comia uma pizza no miramar, barata e ainda mais barata porque os meus patrões, que estavam lanchando noutra mesa, ma pagaram, conheci um professor francês, do Liceu francês do Gabão, que veio dar um pulo a este maravilhoso arquipélago. Sabia um bocadinho de Português, tinha aprendido com uma brasileira. Eu aproveitei para treinar o Francês. Um francês diferente e a aquerer misturar com as pessoas, não só os franceses mas também os outros estrangeiros e os São Tomenses. Muito agradável... e já chega de "jogar" conversa. Acho que vou dormir para o carro... mas com o tempo de postar, ver no blogue como ficou, etc, etc, etc (mas não serão assim tantos etc), já serão horas de ir para casa.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

soltas...

Ora que estava conversando no msn com o Bacelar e lembrei-me que não vos tinha contado dos meus novos animais de estimação... é verdade, novos animais de estimação! 6!!! Eram 6 ratos, ratos do tamanho de ratazanas, mas que eram mesmo ratos. Ratinhos do campo, e por isso, por causa da Estória do Rato do Campo visita o Rato da Cidade, não me metiam nojo, mas assutavam-me, como é natural... no entanto 5 já morreram, não gostaram do condimento que lhes deixava na comida que me andavam a roubar, umas bolinhas pequeninas pretas. Se calhar queriam acompanhado de malagueta e tempra pisada na pedra???!!! Bem, estes ratos tinham o desplante de virem espreitar quando chegava a casa, quando me deitava e muito gostavam de me observar enquanto lia na sala. Passavam por cima das vigas e paravam de nariz esticado a observar-me. O desplante!!!

Entretanto anda por aqui um mosquito a ver se me morde... estou no pestana e a net está em grande! Para além de ser dos únicos sitíos que cheira a Natal. Enfeites e frio (do ar condicionado)!

O meu Natal leve-leve foi seguir a tradição de cá e depois de jantar na Tia Nanda dar um pulo à Dolores, para esquecer... cheio, cheio, cheio. Barulho. Nem dançar nem conversar... 25 com almoço na rua... muita bebida, gargalhadas e dança. Comida e doces são os normais dos dias de festa, bolo simples (mas na caju havia bolo rei - com frutas cristalizadas demais -, bolo de ananas e bolo enfeitado tipo casamento, que eles por cá apreciam muito!), frango com ervilhas e banana pão, cachupa, guisado de grão com arroz (que eu gosto muito) e churrasco de frango forro (da terra, que aprendi a gostar, a comer, a apreciar) com banana frita. E é o Natal leve leve... :)

Beijinhos a todos, um Santo Natal e (não, não vou completar... ainda há post para escrever antes)

E como este post está escrito leve leve e quase à moda São tomense aproveito para acrescentar que o Gu já fez as pazes comigo. No outro dia fui buscá-lo para jantar, à luz das velas num restaurante virado para o mar, brincou, comeu banana e dormiu no meu colo. Conversámos, já não me renega e agora só quando fica com a Yara é que não grita.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

mais um curtinho...


E quando alguns planos saiem furados viramo-nos para outros e as luzes ao fundo do túnel, que, neste caso, só existe o de Santa Catarina, e é curto, começam a acender-se. O carro da Marina já está nas minhas mãos... mas exactamente na mesma, a tremelicar por todos os lados e a beber gasolina "como se não houvesse amanhã", mas pelo menos já tenho transporte!!! Muito obrigada Mariana, e vou tentar pô-lo a gastar bem menos, uma desintoxicação a frio é o que está a ser preciso. Novos projectos também já se vislumbram...

Entretanto São Tomé já está dotado de uma discoteca digna de qualquer espaço europeu, uma boa mistura de disc-jokeys, um Português e um São-Tomense, e, pois claro, boa música europeia e africana. Noite muito gira de ianuguração que durou até às 5h da manhã. Directa para estar no companhia, este sábado, a substituir o Chico que foi passar um merecido fim de semana de descanso até ao Ilhéu, o das Rolas! E que estupada... fazer a caixa, ver preços, controlar. Um filme... mas valeu pela notícia dada pelo último cliente, uma senhora amorosa e que me disse que um dos projectos é capaz de ir para a frente.

Domingo foi descansar até à 1h da tarde e comer búzio a micóló com um pé de dança a fechar a noite. Hoje... leve leve...!

algures na última semana...

E o carro da Mariana que nunca mais está pronto… Hoje fui até Nova Moka, para lá da Trindade, para cima de Monte Café. Noite (18h), de mota com o Emersoon. Iluminação Publica depois da Trindade é uma miragem, nem nas casas – hoje era dia não. Estrada com poucos buracos ladeada de mato. Ratos, gatos e cães vão sendo vistos com os faróis da mota, ouvem-se os animais do Ôbo a recolher à nossa passagem, outros avisam-nos que por lá andam. Quintal da Nova Moka às escuras e casa do Sr. Zé, o mecânico, fácil de encontrar, mas o Sr. Zé? “Áinda…” Como vinha dormir a casa esperámos e passada uma hora de relógio lá chegou vindo da cidade. A peça gripada era a cruzeta do veio de transmissão, que por sua vez a peça onde esta encaixa tinha sido “altedrabado”, o que causava a trepidação do carro, incómodo e perigoso. Voltámos a descer de mota e com a peça para amanhã por nós conseguirmos encontrar uma. Está difícil… mas vamos conseguir!
Entretanto a casa fantástica perto do Pirata vai ser vendida… mas encontrámos uma tão boa por 1/3 do preço… não tem vista de mar, mas é mais no centro da cidade, e tem um quintal maior para plantar sap sapeiros, mangueiras, fruteiras, etc etc.
Hum… este post é pequenino.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Poupar trocos contra a vontade da TAP

Ora bem... isto com net no Pestana agora é uma maravilha. 23h41 e eu na net! O companhia tem estado com problemas e os senhores da CST muito "céleres" e "eficazes" na resolução do problema. Quase a fazer lembrar a questão da TAP que acabei por não explicar. Naturalmente que não sabendo quando vou a Portugal passar férias quis comprar apenas bilhete de vinda. Que dor de cabeça!!! "Olhe que depois não a deixam passar na fronteira", ligo para a embaixada "claro que não há problema nenhum, já lhe concedemos o visto", novamente para a TAP "é mlhor ter alguma cosia escrita que só de boca não se resolve nada", ligo para a STP Airways "pois, as informações são contraditórias, mas temos aqui passaportes portugueses só com bilhete de ida", novamente para a embaixada "não lhe podemos, nem vale a pena, não temos competência para lhe passar papel algum a dizer que pode sair das fronteiras" remédio... comprar só bilhete de ida contra a vontade da TAP (pois claro... quase 2000 euros por ter a volta em aberto, assim ficou a 1/3 e depois na altura da volta até pode estar mais barato ou eu escolher a STP Airways) e ser a cobaia... passei tudo e cá cheguei sem me peditrem nada. Mariana, já podes vir assim com a crias e o marido e poupar uns bons trocos! ;)

fresquinhas! fresquinhas!

Meus queridos… peço imensas desculpas pela falta de notícias, mas, de regresso a São Tomé tive de voltar ao esquema de escrever primeiro no Word, guardar o post, e, ao ligar à Internet postar. No entanto… ainda não tinha o Office instalado, o que dificultou a postagem e daí a falta de notícias. Contudo, mais rápido, foi encontrar um Office por estas bandas do que por essas, é o de 2003 mas dá para safar até o Marcos ir a Portugal e trazer o 2007 – depois de habituar é muito mais bonito e prático. Porquê uma semana? Porque o ideal ao instalar é estar ligado à corrente, e… pois é! São Tomé e a corrente eléctrica têm um problema de fundo. Assim, lá estava eu, no jardim do Pestana, a escrever-vos quando chegou o Nuno e tive de interromper. Fomos jantar ao Jasmim. Hambúrguer, estava mesmo a apetecer… mas só mesmo ao fim de um ano de aqui estar é que aquilo parece divinal, agora… ainda só cá estou há uma semana! Divinais têm sido os almoços na Tia Nanda, peixe variado com banana frita… que saudades que tinha!!! Seguimos para uma festa no Pirata.
Não vos contei os últimos dias por aí…
Frio… muito frio… e com as saudades mais frio tinha! – Agora estou com saudades daí e ansiosa por dar a conhecer o país fantástico que temos! – Foram dias de caos absoluto, uma corrida, tentar despedir, telemóvel com rede estranha e esquisita, trânsito, trânsito e mais trânsito!!! Disto é que não tinha saudades… chuva e vento, soube bem. Mas trânsito… agh!!! Bom Bom, não, não é o Bem Bom, foi mesmo na quinta-feira da volta por atrasos que me deixaram possessa, ter de ir buscar o bilhete à TAP, últimos contactos com São Tomé, três horas no trânsito! Três horas!!! Tinha de ir ao médico não fui… mas o melhor foi o carro começar a soluçar… gasóleo! Uff… saída do Estoril a uns metros e parar na rotunda da saída e entrada da auto-estrada. Foi por pouco. Arrumar o computador (que tinha estado a utilizar), mochila às costas, chuva, sem anorak ou guarda-chuva e andar até à Repsol (uns 50 passos). Beber água, despejar os outros 4 litros e tal e encher o garrafão de gasóleo. Consolar com uns Ferrero Roche e volta ao carro. Abrir o depósito, ploc, ploc ploc… acelerar e, nada!!! Tentar mais uma vez. Nada. Nova caminhada de mochila de computador (a carrinha não tranca as portas) e um “repeat”, mas já sem o desperdício da água e com um final mais feliz. Chegada a casa e a maravilhosa visita e ajuda da Erica e da Teresinha. Uns amores!!! A minha mãe pode-lhes agradecer a arrumação do quarto, para mim já estava arrumado… mas elas não concordaram e lá o puseram mais ao estilo mãe. Despachar para o Aeroporto. Bagagem demais e com muitos quilos a mais. Afinal não são 30 mas 20 quilos, e eu com 35 só em bagagem para ir para o porão. “Oh meu Deus… eu vou para lá viver, só agora soube do novo peso… não me faça uma coisa dessas. Nem trago a prancha de surf para não pagar excesso…” o meu ar deve ter sido tão desesperante e simpático que a senhora correspondeu e lá deixou passar. Deve ter sido mesmo desesperante porque fui a única que deixaram passar, estavam intransigentes e com a de mão foi um filme, um filme mexicano… algumas coisas tiveram de ficar em Portugal. Bem, mas ao contrário do que a TAP me assustou e fez crer lá passei por todas as fronteiras só com meu bilhete de ida e chegada a São Tomé muito espantaram “Em que hotel vai ficar?” “Em nenhum, vou ficar no aeroporto” “no aeroporto?!” “sim, não, na localidade e não no aeroporto próprio”. E cá estou a ver aviões passar neste movimentado aeroporto internacional (ironia…), a janela do quarto desta típica casa São Tomense tem vista directa para a pista do aeroporto. Neste momento estou numa casa mais atrás… o barulho era demais, há um senão… a casa de banho fica na outra ponta do quintal e pelo meio tenho de passar por 4 cães, nada de preocupante, não fosse um deles ser extremamente simpatizante da “brranca” e, silenciosamente, me tentar comer um bocado cada vez que me vê. Vá lá… tenho um Tarrrzan que me vai protegendo.
O Gu deu-lhe para amuar e não me dá confiança, revira os olhos quando falo com ele, olha-me de lado e só quando me vou embora, depois de o visitar, é que grita, grita, grita e chama por mim, volto atrás e desprezo novamente. Ainda está a viver com a Yara e por lá vai continuar… não fui capaz de lho tirar, é uma criança e afeiçoou-se imenso a ele, e eu, começando a trabalhar tenho menos tempo para estar com ele. Vir à maluca dá nisto e lá ando a tentar concretizar contactos, enquanto não estão, lá tenho de tomar banho no tanque e lavar os pratos em alguidares! J Agora está na hora de uma fatia de mamão com limão e telenovela (esta última não para mim… mas para a gente do quintal sim - é o grande momento da noite!).

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

últimas horas...

O corre-corre... ninguém se entende com vistos e a TAP a querer mandar mais que a própria embaixada de São Tomé. O delírio e a confusão, espiríto leve-leve, um sorriso e o assunto está resolvido (até ver!).
Nos entretantos uma "bóleia!"... é verdade. Vestir e despachar de manhã, com frio, é complicado, chegar a horas algum lado ainda mais, especialmente quando os autocarros mudam os horários e nem nesse horário passam à hora e ainda menos quando são de hora a hora. Muita hora para não chegar a horas... mas... cheguei!!! Um muito obrigada à boa vontade de uma vizinha, que não conhecia, e me deu boleia, não "bóleia", aquela não foi pedida. Alguém ouviu as minhas preces... com frio olhava o relógio, colocava a hipótese de me pôr a caminho, a pé, e sentia saudades do "bóleeeeia", acompanhado com um acenar de braço, um carro a parar, a parar, a parar até que pára, uma corrida para apanhar o carro, um sorriso acompanhado de um obrigada e lá vamos, seguros na companhia, avisando com tempo onde queremos ficar se não, temos de tornar a andar, a andar, a andar, para trás (os travões são uma das peças avariadas dos carros são-tomenses). Até que, depois de ter bebido um café, a senhora simpática, que me tinha respondido que não sabia se o autocarro tinha ou não passado, me pergunta se vou para baixo e me oferece boleia. Apanhei o quim que queria e cheguei a horas!!!
leve-leve...
Tal como foi ir até ao Martim Moniz desbloquear telemoveis... um indiano muito simpatico que me fez um desconto, ofereu-me uma bolsa e um porta-chaves (eu bem lhe disse que porta chaves da tmn era o que não faltava cá por casa...)!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Uma imagem vale mais que mil palavras...



(um dos bispos auxiliar de Lisboa após ter confirmado a fé de alguém, cumprimentando-o)

Frrrrrrrrrrrrrrrioê...

... chuva, vento, mas apaixonadamente Natal! Vai ser mais um sem este frio, sem estas luzes, sem o ritual da árvore de Natal (a apanha do pinheiro, com luvas, anorak e botas de borracha que ecologicamente foi substituído por um pinheiro sintético), o seu enfeite e o presépio com musgo apanhado na Serra, ou comprado na praça. São saudades e recordações que deixam um travo agridoce no coração mas a nova fase que se inicia também é doce. Doce como o Natal à volta da lareira, a excitação da chegada da meia noite, a abertura dos presentes e o acordar de madrugada dos miúdos para a continuação da abertura dos presentes. A mesa cheia de risos e alegria... e o nascimento do Menino! O mais importante! O nascimento de Jesus que cuidadosamente sai do poleiro do galo, no sotão da manjedoura, para se aconchegar junto dos seus pais, Maria e José. E de Portugal vou levar este menino, esta tradição para iluminar e aconchegar outras gentes, gentes que estarão de calções e chinelos, mergulharão na praia e substituirão o bacalhau com batatas e grão por azagoa, cachupa ou calulu. Vou ter muitas saudades, da confusão, dos primos pequenos que entretanto cresceram e dos recentes que nasceram, da felicidade... mas também vou estar feliz e fazer feliz muitas outras pessoas... e não é isto o espírito de Natal? Mesmo sem chuva, frio e vento...


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Teresinha, já tens novidades para ler!

Cheira a civilização... vestida de forma formal (há tanto tempo... especialmenete de Inverno) a caminho de um colóquio sobre o Mar no Pensamento Estratégico Nacional, no Instituto da Defesa Nacional. Tudo se move tal como tinha deixado... o autocarro vem atrasado, mas com sorte chega ao centro a tempo de apanhar o comboio que se mantém à mesma hora, 13h08. Há a novidade do Lisboa Viva também no comboio ser de chip, mas o meu bilhete de 10 viagens continua o mesmo. Ponto de encontro em frente ao Garage, do outro lado da rua... e onde é o Garage? Nunca lá fui... Uma menina simpática lá mo indica, e há muita gente parecida... essa menina parecia a Carolina, mas não era. A atravessar a estrada parecia o Tiago mas não era... quase que parecem todos iguais. A retina ainda não habituou. O Santa apanha-me e já tinha visto no google maps o caminho, chegámos num instante. Será que para São Tomé também há google maps? "áinda...". Se houvesse seria engraçado... as moradas a colocar no GPS seriam algo como "casa onde Itler fica, junto nha Rosa, chácara". Sala de conferências bastante confortável e com vídeo-conferência para o Porto. Total interacção... fantástico. Perguntas e respostas colocadas lá e respondidas pelos oradores de cá, vermo-nos, ouvirmo-nos. Injecção de assuntos actuais debatidos de igual para igual e com novos dados que nos fazem ficar a pensar e a debater. Intervalo para um lanche... pasteis de nata e queijadas de feijão... não cheguei a tempo! Aqui também há marabuntas, e do pior... mas sobraram bolachas, "chips ahoy"! (e novo intervalo para mais umas bolachinhas!) Pasteís de nata e palmiers também. Como estava a dizer... a escrever... espaços abertos para debate, atraso e casa jnatar. Supermercado aberto às 20h e tudo!!! Almondegas, douradinhos, bacon às tiras, cogumelos laminados e inteiros, esparguete nacional a bom preço (mas comprámos Milaneza), vários tipos de natas. Baralhação, é o que é! Tal como foi a escolha do tarifário para o meu telele... especialmente porque não há bons preços para ligar para São Tomé. Uma carbonara, muito boa, feita pelo Santa e noite dentro a relembrar São Tomé, o Príncipe e Neve. Eles querem ir para Andorra, eu acho que o melhor, assim para perto, é Baqueira-Beret... Acordar cedinho no meio de Lisboa e sair com ar de quem vai trabalhar, só mesmo ar. Mais um dia de colóquio, de trabalho para outros... Pequeno-almoço no café, carro e tudo encasacado, cores escuras e as fantásticas cores das nossas árvores... avenidas alaranjadas pela tonalidade das nossas árvores de folha caduca. Estamos no Outono... E é bom almoçar apreciando o rio, o nosso sol quente e o céu azul. As tâmaras enroladas em bacon também estavam muito boas... O dia já vai no fim, é o encerramento do colóquio e o gosto sobre o estudo do ocenao foi novamente espicaçado... Teresinha, já tens mais novidades para ler. ;)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

As coisas fantásticas de um país dito civilizado... parte II

Um telemóvel que dá música, rádio, faz chamadas e envia mensagens! Mas o mais importante são as fotografias que tira... contudo, o crédito é todo da natureza que me envolve durante as minhas corridas matinais! ;) (a net ser rápida também ajuda para não desesperar a colocá-las, são as coisas fantásticas de um país civilizado!)




















É a igreja de Santo António onde fiz a 1ª comunhão... e é linda e foi muito bom regressar a casa...

(Outra coisa fantástica deste país dito civilizado é poder escrever directamente no blog e não ter de escrever no word primeiro, depois copiar para aqui e rezar a todos os santos para que a net não vá abaixo...)


Mas sinto saudades... muitas...
Estava dizendo bem desta net... e caiu umas 3 vezes até conseguir escrever e postar este post (desculpem a redundância... )

cacaôôô...


Imaginem o susto que apanhei... entretida a comunicar com a outra metade do outro lado do oceano, levanto-me e... ia chocando com este senhor muito sorridente a olhar para mim. Devolvi-lhe o sorriso e desejei-lhe uma boa tarde. (depois voltei atrás e muito gentilmente deixou ser fotografado)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

As coisas fantásticas de um país dito civilizado...

Não... o título deste post não é escrito com ironia. É escrito por alguém que passou 4 anos da faculdade a andar de metro sem ter rede no telemóvel, que até aos 16 anos não tinha telemóvel, que por inúmeras vezes utilizou as cabines telefónicas, especialmente aquele serviço fantástico de chamadas a pagar no destino, e que assitiu ao nascer da internet. Só tenho 24 anos, mas este início de post parece um texto de quem já tem 50, tal como a conversa de ontem no Pingo Doce. Eu e a Inês babávamos em frente às bolachas... que perdição! As "chocolat cake" da triunfo, o sabor que elas tinham quando apareceram e o sabor que têm... nada a ver, tinham mais açúcar granulado, sabiam mais a chocolate, eram mais fofas, mais saborosas. Resultado? Achámos que nem o dinheiro nem as calorias valiam a pena e comprámos umas do Pingo Doce que nos mataram a gula muito bem.
Entretanto...
Hoje fui ao cabeleireiro... soube bem! Um ano e um mês, mais dia menos dia, depois e o meu cabelo tornou a ver uma tesoura. "Está muito saudável", a água de São Tomé é maravilhosa... fiquei sem metade do cabelo e vim até ao oculista das Avenidas, de onde escrevo este post. Pois... a internet sem fios é uma cosia maravilhosa, especialmente quando está a um preço acessível a qualquer bolsa. Hoje fiz algo que nunca me tinha passado pela cabeça fazer ou, até, ser possível fazer. Num ano muito muda a nível tecnológico... há uma ano jamais pensaria ter um kanguro... hoje vim com ele no comboio, no metro, na linha azul, na verde e na amarela. Se quando fui para São Tomé não tinha rede no telemóvel em toda a linha de metro, hoje já tenho, se o preço da net movel era um "balúrdio" hoje já não é. Se antes viamos alguém a escrever ao computador enquanto anda de metro pensávamos "que sortudo, workholic" ou algo do género, hoje as pessoas que comigo se cruzavam deviam achar... "maluquinnha... que ar alucinado..." pois, mas quando do outro lado do mundo a net ainda está lenta, ainda não é acessível a todos e depende da existência de energia, de computadores vagos, da abertura do centro de internet, dos senhores da CST estarem bem ou mal disposto, etc, os deste lado do mundo, os que por sorte cresceram, vivem e têm raízes nos países civilizados têm de se sujeitar a serem considerados maluquinhos pelos seus compatriotas só porque andam de comboio e de metro com um kanguru, que diriam se me vissem com o Gorila ao ombro??? Bem, não é nada a que não esteja habituada... que isto de andar fardada de escuteira pelas ruas, ou até mesmo sair do país em voluntariado também suscita reacções idênticas. Estão a chamar-me... Xauê!

domingo, 16 de novembro de 2008

Guincho!!! Surf!!! E adoro a água gelada, o vento frio nas costas e o SOL!, que aquece.

Hum… uii… está frrria. Um ano e alguns dias depois é o regresso à sensação de entrar no mar do Guincho. O mesmo sabor agridoce, tão saboroso, de sempre. De entrar numa água gelada, que limpa, que rejuvenesce que me conhece, que a conheço. Um mar forte e leve, que numa espuma, numa onda traz o gozo de uma conquista, de uma gargalhada, de um sorriso. Um limpar, um centrar e novas forças ganhar para voltar a remar, por vezes contra a maré… mas é naquele lado que as ondas estão, que chamam mais. Estão mais límpidas, com menos gente, mais ao meu jeito, que às vezes é tão peculiar… e foi uma boa hora e meia de surf. O pensar e relembrar as saudades que dizia sentir da água fria, do mar forte e pedir para que nunca mais me lembrasse de dizer que sinto saudades do frio ou da água fria do Guincho. O maravilhar-me vezes sem conta com a Serra a descer, os cães a correr no imenso areal, os inúmeros papagaios que pintalgavam o céu, as nossas dunas, a quantidade de miúdos destemidos que se faziam ao mar com sorrisos estampados no rosto. Rever amigos do tempo da faculdade, do colégio ou até mesmo dali… encontros com gente desconhecida mas que, entre uma e outra onda, trocam sorrisos cúmplices de quem persiste e resiste ao frio e à escassez de ondas para tanta gente. Sair da água e aquecer ao sol, sentir o corpo salgado e ficar assim, só a olhar o mar. Aproveitando cada momento, o sacudir os pés e entrar no carro, saboreando cada bocadinho e sentindo já saudades de molhar os pés e mergulhar no “meu” mar do Guincho, gelado e forte!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Saudades, saudades de nhas terras São Tomé e Cascais...

Saudades, saudades, saudades... de nha terra São Tomé.
Ao ver o blogue do Francisco, ao recordar os momentos no Companhia, aquela gente, a, também, minha gente, deu-me um sentimento estranho... estranho pela ingratidão que tenho demonstrado por esta terra que me viu nascer e crescer. Esta terra fantástica que apenas perde pela gente que por cá anda e que dela não recebeu a educação (gente essa que também sai e por lá vai também fazendo estragos). Portugal, Cascais. Desculpem o bairrismo mas é impossível não ser uma ferverosa defensora deste pedaço de terra, mais fantástico que este nosso Portugal. Cascais tem o condão de a cada passo, a cada olhar, a cada respirar e a cada suspirar de saudades me maravilhar. O nosso cheiro, a leveza com que se vive o corre-corre do dia-a-dia. O nosso sol que aquece nas tardes frias, o verde que ainda conseguimos teimosamente pisar contra todas as regras da boa educação inscritas nas tabuletas "Proibido pisar a relva", que mania, que melhor sabor tem para uns pés, mesmo presos a uns sapatos, que caminhar pela relva fresca e macia, só igualável pelas "craonch, craonch" das folhas dos Plátanos a serem por nós pisadas, numa tarde de Outono, segurando uma dúzia de castanhas na mão. Mas tudo vai sendo vivido pela metade, e o que não é inteiro é difícil de gozar plenamente. E o dia há-de chegar... o dia em que me vou tornar a maravilhar plenamente ao sair do metro e ver o Castelo, do alto da sua encosta, iluminado, irrandiando uma luz tão característica da nossa cidade e só possível de apreciar nestas noites, ou, nos fins de semana em que Lisboa se esvazia de gente. E porque fui fazer um treino de atletismo (para o que me havia de dar...) e estou morta, a dissertação fica por aqui,
Xauê! Fica com Deçuê...
ps:Uma coisa fantástica, entre muitas que tenho descoberto, e que me lembrei agora... há um leite que além de ossos fortes, também tem boas notas a matemática! "ganda pinta!"

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Aventuras em terras Lusas...


E porque tenho sido um pouco injusta... não tenho andado a contar as aventuras por cascais e como estar cá me tem maravilhado e dado a certeza que sou uma priveligiada em viver no mais belo lugar do mundo, sim, sem dúvida mais bonito que São Tomé (os meus amigos São Tomenses que me desculpem, mas as verdades têm de ser ditas). Em nenhuma parte do mundo existe sol mais brilhante, céu mais azul, mar mais bonito com os seus dias revoltos e calmos, numa mistura de verdes e azuis incomparáveis, em nenhuma parte do mundo a arquitectura se funde tão bem na moldura de verde que é a nossa Serra de Sintra, imensa e imponente que gentilmente cede o seu lugar aos areais brilhantes que tantas histórias cascaenses têm para contar.
E assim... ontem fui ao médico, Lisboa, pois claro!, quim... não! a Erica também ia a Lisboa e deu-me boleia. Para poupar uns belos trocos, e porque apanhei o gosto por andar a pé, meti-me a caminho até ao Século (à Fundação "O Século" - http://www.oseculo.org/). Desci, apanhei o paredão e fui-me maravilhando com o ambiente, parei no colégio, nos Salesianos, para dar um beijinho aos professores que fui encontrando e um enorme à Margarida, à enfermeira, esse anjo que a tantos alunos, que a mim, amparou tantos golpes e "golpes", sempre com um sorriso despachado e uma "corrida" enérgica se achava que já estavamos a "passar as marcas". Como está tudo tão diferente mas tudo tão igual. As Testemunhas do Sr. Jeová a quererem que me junte ao seu grupo... não adiantou dizer que já conhecia o Senhor, mas de outras "estórias", e, apesar de ele se meter em "trabalhos", certamente não são tão graves que o Senhor precise de testemunhas, quiseram-me convencer do contrário e eu despachei-as. Lá continuei caminho e foi engraçado ver gente de sempre... os senhores das bombas de gasolina são os mesmos, mas mais velhos, o senhor do autocarro 409 o mesmo de há anos, e o da 403 também não mudou. Os "miúdos" dos escuteiros maiores, o Pingo Doce e o Multibanco que mudaram a imagem e... mais uma aventura! À noite fui passear aos Armazéns do Chiado com a Carolina, programa de ver lojas (há tanto, tanto tempo...), e o multibanco engoliu-me o cartão, por questões de segurança! Não era apenas quando errávamos 3 vezes no código?! Bem... novidades... como o foi mudar da Vodafone para a TMN e ter de escolher um entre os mil e um tarifários, sem saber os números da maioria dos meus contactos, e, quando não existe nenhum tarifário internacional "de jeito". Andei de metro! Já não existe o bilhete de 10 viagens... agora é um recarregável. Bem... e para terminar... Ainda não conhecia a minha prima Carolina e segunda-feira fui tomar conta dela. Amorosa! E o meu primo Vasco... enorme! Giro e esperto. E, pois claro, um ano fora... sol em Cascais... não levei anorak. Apanhei um "briole"... Sintra, Sintra... só faltou um travesseiro quentinho... falta di bo!


Xauê!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

As meninas de Cascais


Começo com muito orgulho por defender o que durante muitos anos não entendi:ser menina desta terra. Escrevo, aliás, já como ex-menina de Cascais. Fruto do tempo, alcancei o estatuto de "tia", até porque ainda há dois dias fiz 40 anos... Com alguma saudade, agora percebo o que foi fazer parte desse distinto bando e não me fica nada mal defendê-lo, no mínimo, com unhas e dentes. Porque será que há quem faça gala em falar mal e atacá-las, apelidando-as de fúteis, histéricas, snobes, etc? Ora bolas, patetice de quem vive fora ou ignorância sobre o que é por aqui viver e crescer. Digo-o eu que , hoje em dia e depois de ter vivido em várias partes do mundo, optei (e bem!) por esta vila que tanto foi de monarcas, como é de pescadores e sem que isso incomode quem quer que seja . Não há dúvida que estas meninas são especiais. Quanto mais não seja porque irradiam uma luz fruto do nosso bom clima; trazem na pele a cor das nossas praias; nos olhos o brilho do nosso mar bravo mais azul que qualquer outro; perfumadas a maresia; comportam-se como o nosso vento, dando rajadas de gargalhadas e gritos de quem tem garra e vontade de viver com descontracção. E alheiam-se completamente de quem, ao longe, lhes cobiça a frescura e naturalidade do que é crescer na magia desta terra. Sempre confundindo futilidade com beleza, snobismo com bom ar, ou histerismo com alegria. É por essas e por outras que Cascais não é cinzento, veste-se constantemente de cores. Quanto mais não seja as que, faça sol ou sombra, embrulham as "meninas de Cascais".

Paxi Canto Moniz, em "+Cascais"

Como poderia eu não ter ficado apaixonada por São Tomé e pelo seu povo que com naturalidade aceitam as minhas gargalhadas rasgadas, não confundem a minha descontração e me acompanham na alegria de viver.

domingo, 2 de novembro de 2008

coisas que ficaram por contar...







E sabe bem "cuspir" bagos de cacau...



"É agora que eu vou ficar gooooooordo! Comer na hora. Jogar na hora. Ver televisão na hora. Descansar na hora. É agora que eu vou ficar gooooooooooooordo!" "João! Esta carrinha é dos veelhos. Tu tens de obedecer. Hoje quero ir atrás! Atrás mesmo, não é na cabine. Vem abrir a porta!"



Não há confusão... este chapéu é meu!!!



...comprar o peixe bem fresquinho.



Mangustão... um fruto indiano, muito bom, e que só existe em Bombaim, uma Roça perto da Trindade (por isso 6 custam 50 contos... 50.000 dobras! - mas vale a pena a extravagância)


...o lagarto que se decidiu alojar lá em casa. Só não tenho é fotografia dos animais aquáticos que subiam pelos canos, tão perto do mar está a casa, e na banheira também se alojavam.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Leve - leve é bom, recomenda-se e faz sorrir!


Que aventura… ligar para um hotel à procura de alguém, neste caso da Mila. Ora bem… em São Tomé raramente conheci apelidos, eu própria era apenas a Máfáda, claro que a Mila sempre será a Mila, o Jaru, Jaru, o Dédé, Dédé, o Alcino passou a Dáda, etc, etc. Não era preciso, por vezes acrescenta-se a filiação, o local onde fica, ou seja, onde vive… aqui seriam infrutíferas tais informações. A Mila está cá! Ficámos de nos encontrar. Com tanta informação na cabeça não me lembro como ficou combinado, tento-me lembrar do hotel em que me disse estar hospedada e nas páginas amarelas on line descubro o número do Hotel Nacional. Ligo… “Bom dia! Gostaria de falar com uma vossa cliente, a Mila, o nome não será Mila nem Ludmila, é São Tomense e não me consigo lembrar do apelido…” muito antipaticamente oiço do outro lado “pois minha senhora mas aqui só temos o apelido do cliente”, nem tive coragem para tentar simpaticamente descrever a Mila, dizer que tem um ar muito simpático, é preta, bonita, quase massa bruta, com um sorriso que ilumina… desliguei e fui puxar pela cabeça. Vera Cruz, será? Voltei a ligar… o mesmo senhor “simpático”… não era. Fez-se luz: Edmila Fernandes!!! “vou ligar… a cliente não me atende do quarto. Pode deixar recado mas minha senhora não sei se a vejo” a amabilidade continua mas eu, leve-leve, deixo o meu recado e ainda lhe desejo um bom dia alegre, um bom dia em honra a todos os São Tomenses que sempre me atenderam com um sorriso na cara, mesmo nos dias em que o meu ficava em casa, e logo me iluminavam o dia. Xauê!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O post que prometi... ou não...

E não me apetece mesmo nada escrever… as saudades são imensas e estas férias não sabem ao mesmo. Mas por ti Teresinha, e depois de 25 minutos no skype, e de um dia cascaense, um dia a maravilhar-me com Cascais e com o que viver aqui tem de bom, vou escrever a contar como foi o meu “aterranço”. Ora que muito foram ensaiados os espantos, as surpresas, o regresso à “civilização” nos saudosos bancos do Café e Ca. Que gargalhadas… mas nenhuma superou, imagino eu, a cara dos que comigo aterraram. A minha admiração contente por ver o Bugio, o Palácio da Pena, a Peninha, Cascais, o estádio do Sporting e… não há porcos, não há pessoas de balde à cabeça, não há militares e não há mar a banhar a pista de avião. Uma pena! Mas há autocarro para nos levar até à gare… há passaporte electrónico e a minha nabice. Cara de “toina” a olhar para a câmara, a ler as instruções meia aparvalhada e… claro que errei!!! Mas a fila para o passaporte normal era grande… e lá tentei outra e outra vez, e… passei! Que excitação! Procurar o tapete… “grandiê”. E as malas que nunca mais chegavam… vista de olhos na Caras. A Caras!!! Há quanto tempo… (não é que tenha sentido falta…) tantas novidades… a Catarina já vai no segundo, a Fernanda esteve doente, a Isabel já não está com o César e… já não me lembro de mais. A paciência para ler não foi muito além de ainda ver como o Joãozinho da Marisa está crescido! Malas!!! Vieram juntas… uff… correr com o carrinho (estes escorregam muito bem e são fáceis de manobrar), tapetes e escadas rolantes e… “tanã!!!” Famelga!!! Que saudades… estão grandes!!! Abraços, xi-corações, beijinhos inhos inhos. Via Verde e cancelas… obras e mais obras, que não acabam no aeroporto da Portela (o amarelo provisório já é branco definitivo), 2ª circular e… trânsito!!! Essa maravilha da civilização! Colombo aumentado e… A5! Caminho de casa… e, afinal não era mentira!, já começaram o prolongamento da CRIL. Vrumm… sempre a abrir. 120 e três, não, quatro faixas! (não sei se é verídico, mas eu estava em total “excitamento”). Cascais!!! Lindo! Muuuuuiiito bonito… casa e novidades na decoração e no parque automóvel. Cascais é sem dúvida maravilhosa… águas transparentes, azulão no céu e que sol! Almoçar na praia e passear no paredão. Passeios imaculadamente brancos e separação do lixo. Já há “electrão” e o pilhão vê-se por todo o lado. Matar saudades daqueles amigos, daquelas amigas e, claro, de um bom fondue e de carne de vaca. Os crepes em casa da Teresinha, no dia de regresso ao guincho, ver o saca. Sim… o Guincho sim… é, a, Praia! A Praia Piscina é bonita, mas o Guincho é o Guincho! Tem areal imenso, tem a serra e o mar revolto a emoldurar, tem vento e… tem as nossas histórias. Tem os nossos sustos, as nossas alegrias, as paixões vividas e sonhadas, as vitórias, as celebrações, os dias intermináveis de verão… mas bo falta, cheu!!!!!! Cheu! Cheu! Cheu!
Depois de me habituar a tanta luz, aos constantes estímulos, ao frio (que me fez dor de cabeça, de garganta, voltar o cieiro e a pele seca, etc, etc), à confusão, senti-me preparada e dei um pulo ao Cascaisvila. Agh… a moda está de mal a pior. Escura e feia! Mas que mundo… não dá para regatear!!! E por falar em regatear…
As minhas 3 semanas antes de regressar a Portugal foram uma descoberta. Montar casa em São Tomé! Fogão??? Pois claro! – a petróleo… que por sinal esteve para acabar passado uma semana. Corrida para a bomba, fila de 30 pessoas, racionado a 3 litros por pessoa e, afinal o problema que houve foi nos transportes e em dois dias reapareceu no mercado! O sal continua sem vir, apesar de noticiarem que já existia. 50 contos o quilo no Príncipe… pelo menos há e lá veio de avião directamente para a cozinha da fantástica casa, perto do Pirata, em frente ao mar, por 250€. Intermar… detergente para o chão e… fantástico!!! Há panos amarelos! Panos daqueles que absorvem a água e são excelentes para ter no lava loiças, no cesto da limpeza, etc, etc. Fio para fazer o estendal e a Edna até estende a roupa como a minha mãe gosta, molas da mesma cor e a condizer com a roupa. Ai… as saudades são tantas!!! Entenderem o meu “nada”, o “ainda”, o gostar de estar assim, estar assim só e ir leve-leve. Mas aqui estão as estórias, aqueles amigos, aqueles olhares, os manos, os pais, as “guerras”, as batalhas e o mar, o meu mar, com ondas e espuma, revolto e calmo, transparente, límpido e as casas que com a serra recortam o nosso azul inconfundível. Mas falta… falta o olhar, o abraço, o sorriso, a simplicidade. O “entendeu?!” O Bugio… o ser único e diferente!

sábado, 4 de outubro de 2008

De regresso a São Tomé...

Cá estou eu de volta a São Tomé! A Nova Iorque... mas antes, e porque estou com um bocadinho de pressa - estou meia adoentada, está a bater forte mas também já está a passar depressa, depois conto -, vim só dizer que tudo corre bem e que a falta de notícias se deve à inexistência de internet no Príncipe, para além do Gasóleo, do açúcar, da farinha e consequentemente do pão, etc, etc e do grande stress que foram estes últimos dias no Centro! Depois conto tudo...

sábado, 20 de setembro de 2008

O divertimento do Gorila...

coisas escritas... e o regresso marcado!

Há muito que não dou notícias... os dias têm sido bala-bala, com muito para fazer, muito para resolver... hoje o dia não está particularmente feliz, não revi os textos que vou postar (peço desculpa por erros, gafes, gralhas...)... mas como a net na cidade vai de mal a pior, aproveitei esta vinda ao Bom-Bom para dar notícias. AHHHHH!!! E ACHO QUE AINDA NÃO DISSE, DIA 23 DE OUTUBRO ATERRO EM PORTUGAL!

Segunda-feira escrevi assim…
Iogurte com belra… delicioso pequeno-almoço depois de uma corrida, de uma hora, por caminho de mato. Hoje o dia amanheceu com bastante calor, agora, às 9h, já está a arrefecer – naturalmente um arrefecer relativo, visto que estou de t-shirt e saia e sinto-me muito bem. Mas às 6h estava calor e, por isso, fui correr quase até ao Picão, uma localidade pequenina do lado direito quem sobe da cidade para o Aeroporto, mais ou menos 15 minutos de carro. Desliguei o mp3 e fui correndo ao som dos pássaros, que muito atarefados andavam. Ainda na cidade assisti ao pequeno-almoço de dois papagaios que se deliciavam com uma flor junto à caravela, a discoteca ao lado de casa. E é assim que tenho começado alguns dos meus dias, aproveitando o cedo e rápido amanhecer da ilha, levanto-me, deixo a ronha e vou correr uma hora, sabe muito bem e assiste-se à azáfama de uma cidade que umas horas depois volta à sua calmaria, à sua pacatez de sempre. Engraçado… com os pássaros acontece o mesmo, se for agora correr poucos se vêem a voar ou até mesmo a grasnar e piar.
Por aqui, no Centro, a azáfama está agora a começar e até às 15h não pára, e eu também não… mas eu não paro até à noite. Há sempre coisas a fazer, coisas para fazer, pessoas para atender, “fogos” para apagar, gente a ajudar. O morar no próprio centro faz-me trabalhar 24 sobre 24 horas, e, por isso, ontem fui passar o dia ao aeroporto! 6h da manhã, antes que alguém me tentasse “prender” fugi para o aeroporto, que é uma localidade, como o próprio nome indica, junto ao aeroporto. Ovos estrelados e banana-pão frita para o pequeno-almoço (nem imaginam como é bom, tão bom quanto pouco saudável), conquistada a confiança da Zinha e do Leo passeio e chuva. Ver televisão, conversar, molhas e ir à casa de banho no mato. Dia delicioso longe de tudo o que tem a ver com trabalho, longe de casa… vá… a 15 minutos de casa. São as distâncias daqui!
E os dias têm sido cheios de gente, de alegrias e preocupações e, quando tudo corre bem, quando todos se conseguiram organizar, quando tudo está dentro de horas… madeira (árvore) caída no meio do caminho e lá se tem de sair com o machim e cortar, cortar, cortar para conseguir passar.
E os dias vão sendo assim passados, já com a ânsia de chegar a Lisboa, deixar o Príncipe e, depois, São Tomé. Com as saudades a emaranharem-se sem as saber distinguir de onde vêm e para onde vão, onde ficam, perseguem-me e fazem-me sentir perdida. Dois mundos que são a minha casa… apetece ir, apetece ficar, e as saudades crescem e apertam!


E quinta-feira escrevi assim…
a net na cidade está um problema. Até mesmo na CST, a Companhia Santomense de Telecomunicações, apesar de eles (Mendinho, nome de casa de Julay, e Arruá, meus amigos que lá trabalham) apregoarem que têm uma net excelente e ultra rápida… como sei que vou ao Bom-Bom logo, desato a escrever…
Como devem ter visto nas notícias, o Thérese, um dos 3 barcos que faziam a travessia marítima entre as ilhas, foi ao fundo. Faziam, porque agora ficou só o Tornado. O África 1, depois de ter estado à deriva e perdido, voltou a encontrar-se, e sim, reflexivo porque foram eles que se “encontraram” e conseguiram dizer onde estavam, mas já sem qualquer condição para navegar. E o Thérese foi ao fundo… dez mil litros de Gasóleo em vez dos habituais quinze mil, carga mal arrumada, excesso de passageiros, e uma casquinha de noz ao fundo com pessoas e mercadorias.
Uma tragédia… e como se vive uma tragédia destas numa ilha que vê o quinto navio a afundar em 10 anos, em que o último foi à menos de 2 anos e do qual poucos foram os salvos e a maioria dos mortos foram crianças? Numa ilha que se sente abandonada pela ilha “mãe”, numa ilha sem marinha e com pescadores ainda desaparecidos? Terça à noite estava a ver o Sporting e ouviu-se o “zum zum” que o Thérese estava a afundar. O futebol passou e o “zum zum” também, pouca importância se deu e a informação era ainda de boca em boca. Dormiu-se e quarta de manhã, na minha saída para correr, vi muita gente. Muita gente na rua. Gente parada. Sentados, olhando o vazio, olhando a baía, apenas uma mulher chorava… perguntei sobre o Thérese. As informações eram díspares. “ninguém se salvou”, “não chegou a afundar”, “14 desaparecidos e 2 mortos, no hospital”, “todos salvos”… e as esperanças são vãs e poucas, esta gente está habituada às perdas no mar, já viu muitos naufrágios. Espera-se que a energia chegue e, atentamente, ouvem-se os debates na ONU, a subida do preço do petróleo, a crise no Cáucaso… até chegar a hora do Thérese. Continuam difusas… e até hoje não se sabe ao certo quem ia no barco, quem não ia. 24 era a lista dos passageiros, mas há quem diga que eram 27, 31 pessoas foram salvas, nenhuma morreu no hospital, e a dor é a mesma, não passa, mas a ilha continua no seu viver, na sua serenidade, na sua dor de quem vê 5 famílias (5 pessoas da mesma família) serem engolidas pelo mar, crianças, que clandestinamente se tinham infiltrado, com a esperança de a tempo chegarem para o início das aulas, padecerem e os mantimentos, o gasóleo, que para os veículos já não há e que para a energia em breve acabará. O arroz, o leite… e todas aquelas pequenas coisas materiais que até julgamos grave chorar, mas que para quem não as tem, para quem sente o aumento de preço das coisas a cada chegada do barco, para quem sem nada fica, chorar é a única maneira de gritar, de expulsar a dor, a revolta de ouvir governantes dizerem que as responsabilidades vão ser apuradas, e é certo que todo o processo termina assim, com este discurso hipócrita. É a sua única luta lícita. E o Porto joga, o Real Madrid passa na TVS e… a vida contínua, afinal não se sabe quando o Petrônio, vilão da novela das 19h, vai ou não ser desmascarado. A televisão dói menos…

Entretanto… hoje chegou o Osvaldo, coordenador dos projectos, da Santa Casa, na Trindade, e meu amigo. Dar uma mãozinha na organização, ensinar, partilhar experiências e saberes de quem já “anda” nisto há alguns anos.
Na 3ª feira fizemos bolo para o pequeno-almoço de quarta e a massa estava óptima…



Bolo de Foster, uma marca de sumo em pó, porque estamos em contenção de despesas. O leite está um "balúrdio"!


terça-feira, 9 de setembro de 2008

Depois de dias de stress... (e consegui, há algum tempo que não o fazia, publicar um post do dia)




Feliz! Bastante… Cheia! Com um enorme sorriso nos lábios… O centro está a engrenar… estava desmoralizada, arregacei as mangas e, hoje, toque de caixa! Tudo expedito e a cumprir as funções, crianças a jogar damas com os velhinhos, animadores a ajudar e a ensinar jogos de cartas. Trocas de histórias, estórias, anedotas e brincadeiras. Adivinhas e rapsódias. Sorrisos, muitos e… vida!!! Vida!!! Idosos que voltam a falar, a sorrir, que já não querem regressar a casa, que dizem que amanhã vão voltar, que estão a gostar, que “aqui é bom. Sabe menina lá em casa tenho mais uns amigos, os netos…”, mas não podemos chegar a todos. E os trabalhadores começam a sair no seu horário, sorriem, cansados, mas com o coração cheio e com a alegria de tudo começar a funcionar, por poderem ter o seu tempo para descansar, também. E, assim, mais paciência vou tendo para a falta de orçamentação de despesas do governo quando precisamos de saber do custo de um passe, para a desorganização que ainda vou vendo, para os “fazer” diferentes, para os erros no Português ou pelo constante “Máfáda”, mesmo quando nas minhas horas de descanso, ou até mesmo às 5h30 da manhã, porque um dia disse ao guarda que queria que ele me acordasse na manhã seguinte se passassem a vender peixe, a partir daí… “Máfálda!!! Quer peixi??? Barracuda!!!”, e lá respondo, “não, obrigada Azevedo, hoje não é preciso… e não volto a adormecer, mas viro-me para o outro lado e espero que a chuva passe para, pelo menos, poder ir dar uma corrida, se não, levantar e começar a trabalhar!

Entretanto… agora que temos motorista, ontem chegou a nova carrinha! Já podemos transportar os idosos e, as minhas costas, peito, pernas, cabeça, etc, etc, vão deixar de doer! Mas, melhor que contar, e porque se o fizer não vão acreditar, deixo-vos a fotografia do barco onde a carrinha foi transportada. Imaginem, agora, o meu medo ao vê-la sair, e, imaginem, também, a confusão que gerou num cais que tem uns 5 metros de comprimento e 3 de largura. Em que o barco é o único transporte de abastecimento da ilha e, por se ter atrasado (“para variar”), trazia mercadorias de uma semana… Fica aqui também a alegria trazida no barco, pelo correio. A encomenda do João!!! Maryland! Chocolates! Filme! Obrigada!!!
E continua a chover... e as previsões da metereologia não são animadoras! É verdade... pela primeira vez ouvi uma previsão da metereologia para São Tomé e Príncipe!!!

quarta, almoço experiência, quinta, abertura do Centro!!!








E porque perdi o documento em que descrevia a alegria da abertura do Centro e do almoço experiência com os animadores, deixo-vos aqui fotografias que, melhor que palavras, demonstram a felicidade de, ao fim de 3 meses, ver o centro em funcionamento. Fazem esquecer o stress e o desespero de quando as coisas não correm como planeámos ou quando já não conseguimos ouvir mais "Máfáda!", quando já não conseguimos tirar mais improvisos da manga, ou quando estou cansada de o fazer... tudo é esquecido para dar lugar à lembrança desta alegria, deste encher do coração que estas imagens deixam transparecer um bocadinho, inho, inho! Só vivendo...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

E foi assim que escrevi na 3ª à tarde...

Dias bala bala e com sustos… domingo, chegada da Mila, contabilista da Santa Casa para dar formação ao Nicolau e ao Marcelo (e ajudar-me a por um ponto de ordem!). Mapas e mais mapas e… ne pas de energia! Pois claro… uma peça avariou! Ilha inteira, a parte que a tem, sem energia. “Lá para 5ª feira…” “a peça que é?! Duvido!” “não há mais dois geradores?” “há, mas também estão avariados…” e nós na semana crucial para a abertura do Centro e a precisarmos de energia. Veio informação animadora “a peça vai agora neste avião e amanhã há um avião extra à tarde, pode ser que já venha…” e veio mesmo!!! À tardinha lá se ouviu… “vrum, vrummmmmm…” e, da primeira vez foi o desânimo… nada! Mas ao segundo “vrummm, vruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuummmmmmmmmmmmm” e depois de uns minutos a mais de aquecimento tudo se iluminou! Lá se pouparam as velas compradas a 3.000 dobras, preço inflacionado pelo excesso de procura no mercado. Bem, e assim ganhámos um novo ânimo, ao fim de dois dias de trabalho intenso, domingo até lenha andei a acartar… ontem foram voltas e voltas, hoje? Mais calmo porque ontem despachei todos os assuntos, urgentes e não urgentes. Mas… novas preocupações. Transporte dos idosos para o lar, que já estava resolvido, voltou a não estar. A situação??? No Príncipe, nem em São Tomé, existe uma rede de transportes públicos como na Europa estamos habituados a ver. Existem sim os carros praça, carros comunitários que param onde nós quisermos e arrancam da praça principal quando enchem, são os chamados carros praça, amarelinhos e semi-sucata. No entanto, e porque não têm população suficiente, por aqui apenas existe um, de resto o transporte é feito de moto-praça. Incomportável, não só economicamente, fazer o transporte dos idosos nestes veículos. (e o Gu pede mimos) Mas havia solução!!! A cooperação de Taiwan ofereceu umas carrinhas, tipo minibus, que se denominam de transportes públicos, e que fazem percursos mais baratos que os carros praça, (minutos de intervalo para procurar a chave que a Mila perdeu, e estava dentro do carro), mas que funcionam do mesmo modo, não há paragens pré-estabelecidas (apesar de eles terem colocado umas tabuletas ao longo das estradas com tal inscrição) e só arrancam quando estão cheios. Aqui para o Príncipe, pelo seu nível populacional, enviaram umas hiaces (não esquecer que por cá tal palavra se pronuncia “iáce”). O governo, bastante apoiado e aconselhado pela Câmara de Oeiras, implementou um passe social integrado (transporte, medicamentos e consultas gratuitas) para alguns idosos, 4 dos quais irão frequentar o Centro. E como fazer o transporte dos restantes??? Não há verba para o passe integrado… “e que tal passe só para o transporte?” ideia brilhante da Je, da qual ainda ninguém se tinha lembrado. E tudo ficou combinado, após conversado com o secretário dos transportes e infraestruturas, mas… ontem acidente de uma das hiaces. Resultado… nenhum ferido grave mas a hiace ficou inoperacional e agora estamos esperando para ver se este acordo com o governo se mantém. Entretanto, já passou uma semana desde a vinda da MEP, a brigada anti mosquito palúdico que me fez ter a casa desarrumada 3 dias e cujo produto continua a dar-me alergia e o mosquito não morre e mantém o seu manjar de sangue de Mafalda… e foi assim que escrevi na 3ª feira à tarde… deixo-vos ainda com um video de uma viagem de "iáce", julgo que das mais calmas, mas mesmo assim notem a sobrelotação, do meu lado direito não consegui filmar porque tinha 3 pessoas desse lado e não havia ângulo.


sábado, 30 de agosto de 2008

Momentos deliciosos...



No Bem - Bom conversando com a mãe pelo skype... Fazendo o balanço do dia. Foi um dia que rendeu... escrevi, escrevi, escrevi e arrumei, arrumei, arrumei o quarto! - a minha mãe está pasma como o consegui fazer antes de anoitecer. Almocei com a Lucy piquinina e fartei-me de aprender. Entretanto parou de chover e, ao sair do almoço... o São Lourenço continua! As batalhas continuam... e os sonhos vão crescendo... e... delicioso! Ondas!!! E não tinha biquini... mas fui vestida, calças e t-shirt, por acaso tinha uma toalha no carro. Não deu para o surf... mas lá quase me tornei rastejante, não sou eu na fotografia mas dá para vos passar o gostinho que tive...