terça-feira, 29 de novembro de 2011

ser saudável

Quem me conhece sabe que se há algo que me dá prazer e aquilo que me dá mais prazer é ser mãe. Hoje acordei mais cedo que a Mathi e vim para a sala adiantar trabalho, tem sido bastante nestes últimos tempos e especialmente muito de voltas voltinhas reuniões e pesquisas. E olhei a sala... desarrumada. (claro que está desarrumada, diria a minha mãe se estivesse aqui) Mas com uma desarrumação saudável... se se pode dizer que há (e a turtle acordou a chamar por mim, “maminha, esti maminha”, “já!... e lavar dentes e cara” ;) e assim acorda muito bem disposta). Legos, até empelhados numa das caixas, lápis de cor, de cera e folhas, muitas, cheias de rabiscos com aviões misturados pelo meio! E é por isto que é bom ser liberal... trabalhar enquanto ela aqui ao pé brinca, ir trabalhar com vista para o mar e levá-la para se divertir no parque infantil. Ter tempo para esperar que acorde, vesti-la, brincar um bocadinho... ter tempo para estar ao ritmo dela e vê-la crescer todos os dias, ser a primeira a ouvir a primeira novidade e ser quem a ensina e ajuda a descobrir este mundo maravilhoso em que ela é a actriz principal no seu desenvolvimento. E lembro-me da Rute, pediatra fantástica que me viu pela primeira vez, numa aflição, e mais tarde descreveu que me conheceu “muito mãe” e isso é tão bom! J

Como mãe é também saber deixá-la ir meio fim de semana com o pai, aproveitando para descansar e recuperar forças. Saudades? Muitas... deitada na praia e no mar a vê-la brincar e, afinal, não está. Mas aproveitar o descanso é também ter o luxo de dormir uma sesta ou poder dormitar na praia. Maravilhoso também para ela que as minhas baterias recarregam e a paciência volta ao seu ponto máximo!


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

porque é 11/11/11...


é um bom dia para tomar resoluções e ser outra vez um primeiro dia!!! e "i like how it fells" "it's my time/it's my life/i can do what i like/for the price of a smile..." :D

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

encontros


É incrível como na net nos podemos encontrar e relembrar aquilo que somos... podemos estar longe, fora de tudo e de todos, fora de nós, até, porque nos faltam aquelas amarras, aqueles portos seguros que nos fazem tanta falta e, por vezes, ou quase sempre, se tornam a nossa tábua de salvação e que falhando nos perdemos tanto... Quando lá estão não lhes sentimos a falta, pois nós também lá estamos e a luz do farol, mesmo que intermitente, vai-nos guiando fazendo-nos ultrapassar vagas gigantes, montes de areia surpresos e até mesmo tempestades quando menos com elas contávamos, aproveitando o seu vento para um novo impulso, a sua energia para nos transportar mais depressa para a nossa marina e ali ficarmos, serenamente, rindo-nos de tudo o que se vai passando lá fora daquela barra, da nossa baía, do nosso eu.