é verdade... saí do ministério do plano e finanças a pensar isto mesmo! Só mesmo aqui é que uma pessoa chega ao aeroporto e não encontra ninguém nos serviços porque fulano faleceu e então está tudo na morgue... eram 11 da manhã! Claro que me disseram que não valia a pena voltar mais tarde pois se o funeral fosse nessa tarde também ninguém lá poria os pés. Maravilha... isto foi ontem e por pouco hoje também não apanhava ninguém, lá procurei e depois de me amndarem daqui para ali e dali para aqui uma série de vezes, pois ninguém se entende a qual o serviço entregar (o que vale é que é minimo e isto só levou uns 5 minutos), lá consegui entregar a carta! Bem... mas o que me fez pensar que o dia de hoje merecia um post foi a catadupa de acontecimentos surreais que me aconteceram e que só neste país, que eu adoro e é maravilhoso, também vinha eu no carro a pensar... Ora que quando cheguei ao escritório abananei os tarecos com a minha energia... eles andam um bocadinho abananados, e às tantas queriam-me dar coisas para fazer que eu já tinha feito e mais abananados ficaram com o meu planing para o dia. Lá saí com a excelente missão de trazer os jornais desavindos, entregar um pedido de visto, trazer a 
exoneração do imposto, esperar no e-mail a factura do tractor, acabar um relatório e fazer uns contratos, hum... esses adoráveis documentos! No SMF entreguei o pedido de visto mas não sem antes se lembrarem de perguntar por uma série de coisas que decidiram inventar no momento e às quais lhes respondi com um sorriso muito simpático, e não estou a ser irónica, "vá lá... não complique e não invente... entrego sempre assim e até foram vocês que nos deram esse belo textinho para escrever... vá lá... não me venha dizer que se lembraram de fazer nova lei e não me avisaram!" pronto... e o senhor lá desistiu de achar que tinha de juntar contrato de trabalho, ir reconhecer asssinaturas com selos fiscais e tudo, papelinhos azuis, entre outras coisas! Dali parti para o aeroporto e a estória foi a de cima descrita tendo apenas a acrescentar que vamos lá a ver se esta carta tem bom termo porque as últimas tiveram... não sabemos é qual, visto nos terem dito categoricamente "dóna... não sabemos onde estão!" com o ar mais natural do mundo, como se perder cartas fosse a coisa mais natural do mundo, e daqui parti para a TAP que, para variar, tinha o sistema em baixo! (não, não era para fazer reserva para mim mas sim para a mulher do embaixador dos tarecos) Lá fui para o Ministério do Plano e Finanças, onde já tinha estado às 9h30, por me garantirem ontem que hoje às 9h já tinha o documento da exoneração pronto, coisa que o eng Pascoal, do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas me garantiu, garantia dada pelo chefe de gabinete do Plano e Finanças, já estava pronto ontem às 8h30 da manhã, mas, como é óbvio, nem ontem nem hoje, ontem nem tinha ainda descido para as alfândegas. Bem... lá passei mais uma vez pelos senhores da vassoura, da fita cola e do rolo de tinta branco molhado num balde de tinta da mesma cor da fábrica de tintas Kar, o sítio mais caro para comprar tinta (ainda dizem que são um país pobre), 
e cheguei ao MPF onde o senhor não estava... Escritório ver se o recibo do tractor já chegou e... niente! É bom de ver que quem mo tinha de enviar era um francês que é o director da empresa... que por sua vez delegou tal tarefa na sua subordinada portuguesa que me telefonou ao meio dia dizendo que tinha algo para mim no escritório... lá fui eu mais uma vez para o outro lado da cidade, passei outra vez pelos polícias e pelos senhores da vassoura, da fita cola e do rolo de tinta branco molhado num balde de tinta da mesma cor da fábrica de tintas Kar, o sítio mais caro para comprar tinta (ainda dizem que são um país pobre) e entrei na CFAO (a empresa a quem comprámos o tractor) que estava fechada... foi quando soube que o director tinha delegado as competências naquela inteligência que me telefona às 12h a dizer que tem algo para mim lá e depois fecha tudo às 12h... pois claro! O que vale é que o director estava lá, eu vi o carro, e com toda a lata decidi bater e bater à porta até me virem abrir, é que não me apetecia nada voltar mais tarde para a outra ponta da cidade e passar novamente pelos polícias e pelos senhores da vassoura, da fita cola e do rolo de tinta branco molhado num balde de tinta da mesma cor da fábrica de tintas Kar, o sítio mais caro para comprar tinta (ainda dizem que são um país pobre). No meio disto tudo ainda passei para resolver o caso dos jornais desavindos! E resolvi! ;) À tarde ainda ia ter de voltar ao MPF e estar com a minha bébé, acabar o relatório e escrever os contratos. Depois de almoçar lá fui acabar o relatório e às 15h... MPF!!! "Já está pronto, na secretaria fala com a Sónia..." Lá fui e a Dona Sónia não estava (porque é que não me surpreendi???), mas chegou logo de seguida!!! Fiquei surpreendida!!! Mas... "não podemos entregar que não há energia" (porque é que não me surpreendi???), então combinei passar mais tarde e lá fui para o MADRP entregar a factura do tractor, voltei, e ainda não havia energia. Dei de mamar... e ainda não havia energia, lá me emprestaram a carta para ir ao escritório tirar cópia (surreal, não?) e... para não atravessar corredores e corredores saltei a varanda (surreal 2), trouxe a carta e tirei fotocópia. Levei de volta (surreal 3, que aqui quando se leva emprestado para tirar fotocópia nunca se entrega... é de lembrar a minha estupefacção ao chegar à cve das leis, pedir um diário da República e me responderem "ah... dra... emprestámos essa lei a um advogado para tirar cópia e ele nunca mais voltou...") o original... afinal era para mim! Voltei a ir buscar a fotocópia, assinei como me tendo sido entregue e... energia! chegou agora a energia!!! Maravilha... tão bom como ver um pai a brincar com o filho à beira mar, ouvir as gargalhadas das crianças só por lhes ter sorrido e após um "brranca!" ter respondido "castanho!" e ter a minha bébé comigo a sorrir a todos sempre aninhada no meu colo com comentários como "que bem disposta que ela é" "está muito esperta" "que simpática"!!! e eu??? babada!!! :)
exoneração do imposto, esperar no e-mail a factura do tractor, acabar um relatório e fazer uns contratos, hum... esses adoráveis documentos! No SMF entreguei o pedido de visto mas não sem antes se lembrarem de perguntar por uma série de coisas que decidiram inventar no momento e às quais lhes respondi com um sorriso muito simpático, e não estou a ser irónica, "vá lá... não complique e não invente... entrego sempre assim e até foram vocês que nos deram esse belo textinho para escrever... vá lá... não me venha dizer que se lembraram de fazer nova lei e não me avisaram!" pronto... e o senhor lá desistiu de achar que tinha de juntar contrato de trabalho, ir reconhecer asssinaturas com selos fiscais e tudo, papelinhos azuis, entre outras coisas! Dali parti para o aeroporto e a estória foi a de cima descrita tendo apenas a acrescentar que vamos lá a ver se esta carta tem bom termo porque as últimas tiveram... não sabemos é qual, visto nos terem dito categoricamente "dóna... não sabemos onde estão!" com o ar mais natural do mundo, como se perder cartas fosse a coisa mais natural do mundo, e daqui parti para a TAP que, para variar, tinha o sistema em baixo! (não, não era para fazer reserva para mim mas sim para a mulher do embaixador dos tarecos) Lá fui para o Ministério do Plano e Finanças, onde já tinha estado às 9h30, por me garantirem ontem que hoje às 9h já tinha o documento da exoneração pronto, coisa que o eng Pascoal, do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas me garantiu, garantia dada pelo chefe de gabinete do Plano e Finanças, já estava pronto ontem às 8h30 da manhã, mas, como é óbvio, nem ontem nem hoje, ontem nem tinha ainda descido para as alfândegas. Bem... lá passei mais uma vez pelos senhores da vassoura, da fita cola e do rolo de tinta branco molhado num balde de tinta da mesma cor da fábrica de tintas Kar, o sítio mais caro para comprar tinta (ainda dizem que são um país pobre), e cheguei ao MPF onde o senhor não estava... Escritório ver se o recibo do tractor já chegou e... niente! É bom de ver que quem mo tinha de enviar era um francês que é o director da empresa... que por sua vez delegou tal tarefa na sua subordinada portuguesa que me telefonou ao meio dia dizendo que tinha algo para mim no escritório... lá fui eu mais uma vez para o outro lado da cidade, passei outra vez pelos polícias e pelos senhores da vassoura, da fita cola e do rolo de tinta branco molhado num balde de tinta da mesma cor da fábrica de tintas Kar, o sítio mais caro para comprar tinta (ainda dizem que são um país pobre) e entrei na CFAO (a empresa a quem comprámos o tractor) que estava fechada... foi quando soube que o director tinha delegado as competências naquela inteligência que me telefona às 12h a dizer que tem algo para mim lá e depois fecha tudo às 12h... pois claro! O que vale é que o director estava lá, eu vi o carro, e com toda a lata decidi bater e bater à porta até me virem abrir, é que não me apetecia nada voltar mais tarde para a outra ponta da cidade e passar novamente pelos polícias e pelos senhores da vassoura, da fita cola e do rolo de tinta branco molhado num balde de tinta da mesma cor da fábrica de tintas Kar, o sítio mais caro para comprar tinta (ainda dizem que são um país pobre). No meio disto tudo ainda passei para resolver o caso dos jornais desavindos! E resolvi! ;) À tarde ainda ia ter de voltar ao MPF e estar com a minha bébé, acabar o relatório e escrever os contratos. Depois de almoçar lá fui acabar o relatório e às 15h... MPF!!! "Já está pronto, na secretaria fala com a Sónia..." Lá fui e a Dona Sónia não estava (porque é que não me surpreendi???), mas chegou logo de seguida!!! Fiquei surpreendida!!! Mas... "não podemos entregar que não há energia" (porque é que não me surpreendi???), então combinei passar mais tarde e lá fui para o MADRP entregar a factura do tractor, voltei, e ainda não havia energia. Dei de mamar... e ainda não havia energia, lá me emprestaram a carta para ir ao escritório tirar cópia (surreal, não?) e... para não atravessar corredores e corredores saltei a varanda (surreal 2), trouxe a carta e tirei fotocópia. Levei de volta (surreal 3, que aqui quando se leva emprestado para tirar fotocópia nunca se entrega... é de lembrar a minha estupefacção ao chegar à cve das leis, pedir um diário da República e me responderem "ah... dra... emprestámos essa lei a um advogado para tirar cópia e ele nunca mais voltou...") o original... afinal era para mim! Voltei a ir buscar a fotocópia, assinei como me tendo sido entregue e... energia! chegou agora a energia!!! Maravilha... tão bom como ver um pai a brincar com o filho à beira mar, ouvir as gargalhadas das crianças só por lhes ter sorrido e após um "brranca!" ter respondido "castanho!" e ter a minha bébé comigo a sorrir a todos sempre aninhada no meu colo com comentários como "que bem disposta que ela é" "está muito esperta" "que simpática"!!! e eu??? babada!!! :)
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