E enquanto a cria dorme, o pai joga futebol a mãe encharca-se, ups, lancha brigadeiros (o que vale é que a mathi mama bastante) com leite e actualiza o blog… escreve para actualizar o blog (depois posto que a energia foi embora) e dar notícias aqui do burgo também conhecido por paraíso na terra!
Ora bem… ficámos pelo dia da criança… aliás… nem chegámos a esse dia e ontem percebi que era esse o dia que me bloqueava, e porquê? Porque esse é dos meus dias preferidos no ano, não tanto pelo presente que a minha mãe me continua a dar (um anjo) mas também porque adoro crianças. Claro que esta é a razão principal… e este dia foi especial porque já tenho uma criança minha! Minha! Minha! Para poder encher de beijos, mimos, presentes, atenção, admiração, adoração, ensinar, escutar, rir, gargalhar, muito muito, descobrir, olhar. Para a poder encher do melhor que o mundo tem, que é dela por direito por ser assim, pequenina, risonha e nossa, não só minha, do pai, dos avós, das tias… mas do mundo! E não deveria ser assim com todas as crianças? Todos os dias do ano? E por isso é que este dia me está entalado e por tudo queria não ter de sobre ele escrever. Mas não terei eu também de ser a voz de muitas crianças… não só aqui de São Tomé, em que neste dia as vestem a rigor, de “avôs” como dizia o Malik, sapatinho de verniz e atacador, calça de fazenda e camisa às riscas, meninas de tranças e vestidos de princesa e até lhes dão pequeno-almoço, lanche da manhã, almoço, lanche e jantar! Mas não deveria ser assim todos os dias? Mesmo no dia da criança é gritante os atropelos aos seus direitos de poderem brincar, vão sujar a roupa e a bata nova, descansar, os pais têm de ser divertir noite dentro, crescer no seio de uma família, nem imaginam a quantidade de separações que há porque não concordam com o que vestir, beber e comer, festas a ir, que acontecem nesta altura… e dói e custa. E se pensarmos no outro lado, no mundo civilizado em que esses mesmos direitos lhes são renegados mas em prol do seu crescimento e desenvolvimento intelectual, quantas crianças não podem brincar na rua, a trepar às árvores porque podem cair, o mundo não é feito para elas, vêm os carros e os adultos que podiam por elas estar a olhar num parque estão a trabalhar porque têm de lhes dar para além de um bom colégio, o inglês, a natação, o futebol, as explicações e esquecem-se do seu descanso, do deles e do tempo que com elas deviam passar não tendo assim de trabalhar tanto… mas o mundo ainda não é amigo das crianças, e há mesmo pais que a quererem estar com elas o sistema não os deixa que a maioria prefere ser pai em part-time, mas um part-time extremamente curto, e choca saber de sondagens em que dada a escolha entre trabalhar parcialmente ou não trabalhar e cuidar das crianças a maioria das mães respondeu que prefere trabalhar! Bem… mas deixando estes episódios tristes de lado, e lembrando todos aqueles que davam tudo para poderem aproveitar os filhos e não podem, ou os que os gostariam de ter mas também não podem, eu posso e tenho e não desperdiço a oportunidade que Deus me deu de ser uma privilegiada e ter tido uma mãe sempre presente e que me mostrou que se quisermos e lutarmos tudo é possível, e assim cá anda a Mathi atrás de mim e eu atrás dela (neste preciso momento está na minha maminha pendurada a dormir, aliás, na ronha!) e o dia da criança não foi excepção, com ida a Monte Café para oferecer iogurtes à escola e jardim, discurso da Mathilda às crianças, matar saudades da Minga,a priemira ama da mathi, almoço no Marlin, piscina e sesta ao final da tarde no pestana. Mimos mimos e mais mimos, o melhor do mundo para o que de melhor ele tem!
Ora bem… ficámos pelo dia da criança… aliás… nem chegámos a esse dia e ontem percebi que era esse o dia que me bloqueava, e porquê? Porque esse é dos meus dias preferidos no ano, não tanto pelo presente que a minha mãe me continua a dar (um anjo) mas também porque adoro crianças. Claro que esta é a razão principal… e este dia foi especial porque já tenho uma criança minha! Minha! Minha! Para poder encher de beijos, mimos, presentes, atenção, admiração, adoração, ensinar, escutar, rir, gargalhar, muito muito, descobrir, olhar. Para a poder encher do melhor que o mundo tem, que é dela por direito por ser assim, pequenina, risonha e nossa, não só minha, do pai, dos avós, das tias… mas do mundo! E não deveria ser assim com todas as crianças? Todos os dias do ano? E por isso é que este dia me está entalado e por tudo queria não ter de sobre ele escrever. Mas não terei eu também de ser a voz de muitas crianças… não só aqui de São Tomé, em que neste dia as vestem a rigor, de “avôs” como dizia o Malik, sapatinho de verniz e atacador, calça de fazenda e camisa às riscas, meninas de tranças e vestidos de princesa e até lhes dão pequeno-almoço, lanche da manhã, almoço, lanche e jantar! Mas não deveria ser assim todos os dias? Mesmo no dia da criança é gritante os atropelos aos seus direitos de poderem brincar, vão sujar a roupa e a bata nova, descansar, os pais têm de ser divertir noite dentro, crescer no seio de uma família, nem imaginam a quantidade de separações que há porque não concordam com o que vestir, beber e comer, festas a ir, que acontecem nesta altura… e dói e custa. E se pensarmos no outro lado, no mundo civilizado em que esses mesmos direitos lhes são renegados mas em prol do seu crescimento e desenvolvimento intelectual, quantas crianças não podem brincar na rua, a trepar às árvores porque podem cair, o mundo não é feito para elas, vêm os carros e os adultos que podiam por elas estar a olhar num parque estão a trabalhar porque têm de lhes dar para além de um bom colégio, o inglês, a natação, o futebol, as explicações e esquecem-se do seu descanso, do deles e do tempo que com elas deviam passar não tendo assim de trabalhar tanto… mas o mundo ainda não é amigo das crianças, e há mesmo pais que a quererem estar com elas o sistema não os deixa que a maioria prefere ser pai em part-time, mas um part-time extremamente curto, e choca saber de sondagens em que dada a escolha entre trabalhar parcialmente ou não trabalhar e cuidar das crianças a maioria das mães respondeu que prefere trabalhar! Bem… mas deixando estes episódios tristes de lado, e lembrando todos aqueles que davam tudo para poderem aproveitar os filhos e não podem, ou os que os gostariam de ter mas também não podem, eu posso e tenho e não desperdiço a oportunidade que Deus me deu de ser uma privilegiada e ter tido uma mãe sempre presente e que me mostrou que se quisermos e lutarmos tudo é possível, e assim cá anda a Mathi atrás de mim e eu atrás dela (neste preciso momento está na minha maminha pendurada a dormir, aliás, na ronha!) e o dia da criança não foi excepção, com ida a Monte Café para oferecer iogurtes à escola e jardim, discurso da Mathilda às crianças, matar saudades da Minga,a priemira ama da mathi, almoço no Marlin, piscina e sesta ao final da tarde no pestana. Mimos mimos e mais mimos, o melhor do mundo para o que de melhor ele tem!
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