sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Leve - leve é bom, recomenda-se e faz sorrir!


Que aventura… ligar para um hotel à procura de alguém, neste caso da Mila. Ora bem… em São Tomé raramente conheci apelidos, eu própria era apenas a Máfáda, claro que a Mila sempre será a Mila, o Jaru, Jaru, o Dédé, Dédé, o Alcino passou a Dáda, etc, etc. Não era preciso, por vezes acrescenta-se a filiação, o local onde fica, ou seja, onde vive… aqui seriam infrutíferas tais informações. A Mila está cá! Ficámos de nos encontrar. Com tanta informação na cabeça não me lembro como ficou combinado, tento-me lembrar do hotel em que me disse estar hospedada e nas páginas amarelas on line descubro o número do Hotel Nacional. Ligo… “Bom dia! Gostaria de falar com uma vossa cliente, a Mila, o nome não será Mila nem Ludmila, é São Tomense e não me consigo lembrar do apelido…” muito antipaticamente oiço do outro lado “pois minha senhora mas aqui só temos o apelido do cliente”, nem tive coragem para tentar simpaticamente descrever a Mila, dizer que tem um ar muito simpático, é preta, bonita, quase massa bruta, com um sorriso que ilumina… desliguei e fui puxar pela cabeça. Vera Cruz, será? Voltei a ligar… o mesmo senhor “simpático”… não era. Fez-se luz: Edmila Fernandes!!! “vou ligar… a cliente não me atende do quarto. Pode deixar recado mas minha senhora não sei se a vejo” a amabilidade continua mas eu, leve-leve, deixo o meu recado e ainda lhe desejo um bom dia alegre, um bom dia em honra a todos os São Tomenses que sempre me atenderam com um sorriso na cara, mesmo nos dias em que o meu ficava em casa, e logo me iluminavam o dia. Xauê!

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