Ora bem… por onde hei-de começar… se pela necessidade que tenho de arrumar o ambiente de trabalho do computador que no estado em que está não me deixa ver em condições a fotografia fantástica que tirei à gorda ainda ontem ou se pelas férias com a Filipa e o Nuno que incluíram o casamento do Lindo, do Lindomar e da Elsa, do qual eu e o Cau fomos madrinha e padrinho do noivo, ida ao príncipe, terem-nos batido no jipe, ah… sim novidade! Já temos jipe novo, uma bomba!!! Ida ao Ilhéu das Rolas, incluindo desta vez fotografias no marco do equador, noites na Roça de São João, Santolas, etc etc ou por um post que me anda sempre a movimentar na cabeça que é o quão é bom, apesar de algumas dificuldades, estar com uma recém-nascida, bebé e no futuro criança em África, mas assim num paraíso deste continente ou pela nova saga das empregadas domésticas ou pela ONGD que já formei, a TIA! Bem… acho que vou começar por vos deixar a fotografia da gorda, tirada ontem, e aproveitar por começar pelas férias que é o episódio mais recente e também ele cheio de episódios, aproveitar agora que o rabiosque gordo de fralda azul anda por aí gatinhando por todo o lado com a Sheila atrás! Acabei de olhar para as horas… e como tenho um lanche às 15h, o pai foi trabalhar com o carro e vamos ter de ir a pé até ao centro, vou contar como é maravilhoso educar uma criança por aqui e como podemos ser tão ecológicos nessa educação, nesse cuidar e nesse amar!
Todos andámos nas preparações para o parto, umas com enfermeiras mais para a frente outros com enfermeiras mais ortodoxas, eu tive a sorte de ter uma enfermeira toda para a frente e que me deu a ler o livro “Bésame mucho – como educar os seus filhos com Amor” de um pediatra espanhol de seu nome Carlos González. Fenomenal este livro, fininho e sem resposta concretas, aliás com todas as respostas concretas que se resumem em “usar e acreditar no instinto”, o que às vezes se torna complicado com tantas regras e regrinhas e estudos que supostamente já foram feitos sobre crianças, bebés e recém-nascidos. Ora bem, aqui em África, largada aos bichos e sem parentes o instinto teve mesmo de prevalecer e então a primeira medida, depois de visitar o dr. Marçal, nos dois meses da Mathi, e ver que ela não estava a engordar muito foi esquecer aquilo de dar-lhe de mamar de 3 em 3 horas e de duas em duas oferecer-lhe a maminha, ela ficou toda satisfeita! Depois… não ser rígida nem no tempo de duração da mamada nem tão pouco no tempo dos intervalos das mamadas, apenas observá-la ir namorando-a e conhecendo-a. Tive de abandonar o sonho de dormir noites seguidas, que ela até já me dava, e começar a acordá-la… e claro daí a dormir connosco foi um passinho do tamanho da sua barbataninha ( poupança na lavagem de lençóis de cama… só vantagens!). Deixei de ter de acordar completamente e de a ter de acordar pois com o cheiro e a fome ela sem acordar começou a mamar várias vezes durante a noite e assim ficou resolvido o problema de não aumento do peso!!! E, assim, nunca desistindo, não foi necessário qualquer suplemento que diga-se ia ser um martírio em termos logísticos e também financeiros. E financeiramente ia ser também desastroso a compra de fraldas descartáveis, um bom motor para rapidamente, aos 3 meses, termos mudado, durante o dia, que à noite não aguentam tanto, completamente para as fraldas de pano do e-bay oferecidas pelo Tio Godi! Ainda… acabando os discos desmaquilhantes logo foram cortadas as toalhas pequeninas do IKEA (10 a 3€) para fazerem uns excelentes dodots. Bem e por aqui fiquei que apareceu o Alcino e logo a seguir lanche com a Naduska! Regressada a casa e com a Mathi pendurada… não está fácil! E como estava a escrever… dodots ecológicos e fraldas. Roupa também se herdou muita das primas e, claro há coisas amorosas que merecem a pena ser compradas, mas é como questão de sermos selectivas pois ao fim ao cabo a Mathi anda sempre vestida com aquelas minhas preferidas!!! Continuando… claro que esta logística teve toda de ser pensada para pelo menos um ano, agora já se vai podendo comprar panos africanos para fazermos vestidinhos com os modelos que cá temos. Ficam deliciosos!!! Não esquecer mangas compridas e calças, mas bem fresquinhas, para as noites, contra os mosquitos, coisas frescas e nem tanto para a gravana e época das chuvas ou até as idas para Monte Café que são sempre uma incógnita, valem a manta e os casaquinhos oferecidos pela Tia Beatriz. Depois os produtos de higiene. Muita água termal, cremes e gel de banho, bem como para as assaduras e medicamentos base, agulhas para bebé caucasiano, que as de cá devido à pele deles têm de ser mais grossas, tiveram de ser enviadas, alguns sustos médicos, mãos e pés nas papas e sopinhas a serem bem inseridas, com calma e ao ritmo, sem pressas e muita muita maminha lá vai crescendo palrando e descobrindo o mundo e nós cá vamos descobrindo esta coisa maravilhosa da maternidade e paternidade, tentando amainar as ansiedades que as há sempre e que são maiores num país sem recursos com meios de diagnóstico quase nulos e quando os sinais ainda são só o choro e a febre, aprendemos a confiar mais nos médicos e em nós, na nossa capacidade de transmitir amor e calma que são meio caminho andado para tudo se resolver pelo melhor, nunca perdendo a fé e a crença no nosso instinto, amaldiçoando a TAP e a STP-Airways pelos voos serem colados e respirando de alívio e em segredo agradecer por assim ser pois muitos euros acabam por ser poupados a serem gastos desnecessariamente porque ao fim de três dias tudo já passou!!! J Desculpem o confuso que pode estar… muita informação a querer passar, não escrever à algum tempo, escrever em diferentes momentos com uma pitada de Mathilda pelos entretantos dá…
Todos andámos nas preparações para o parto, umas com enfermeiras mais para a frente outros com enfermeiras mais ortodoxas, eu tive a sorte de ter uma enfermeira toda para a frente e que me deu a ler o livro “Bésame mucho – como educar os seus filhos com Amor” de um pediatra espanhol de seu nome Carlos González. Fenomenal este livro, fininho e sem resposta concretas, aliás com todas as respostas concretas que se resumem em “usar e acreditar no instinto”, o que às vezes se torna complicado com tantas regras e regrinhas e estudos que supostamente já foram feitos sobre crianças, bebés e recém-nascidos. Ora bem, aqui em África, largada aos bichos e sem parentes o instinto teve mesmo de prevalecer e então a primeira medida, depois de visitar o dr. Marçal, nos dois meses da Mathi, e ver que ela não estava a engordar muito foi esquecer aquilo de dar-lhe de mamar de 3 em 3 horas e de duas em duas oferecer-lhe a maminha, ela ficou toda satisfeita! Depois… não ser rígida nem no tempo de duração da mamada nem tão pouco no tempo dos intervalos das mamadas, apenas observá-la ir namorando-a e conhecendo-a. Tive de abandonar o sonho de dormir noites seguidas, que ela até já me dava, e começar a acordá-la… e claro daí a dormir connosco foi um passinho do tamanho da sua barbataninha ( poupança na lavagem de lençóis de cama… só vantagens!). Deixei de ter de acordar completamente e de a ter de acordar pois com o cheiro e a fome ela sem acordar começou a mamar várias vezes durante a noite e assim ficou resolvido o problema de não aumento do peso!!! E, assim, nunca desistindo, não foi necessário qualquer suplemento que diga-se ia ser um martírio em termos logísticos e também financeiros. E financeiramente ia ser também desastroso a compra de fraldas descartáveis, um bom motor para rapidamente, aos 3 meses, termos mudado, durante o dia, que à noite não aguentam tanto, completamente para as fraldas de pano do e-bay oferecidas pelo Tio Godi! Ainda… acabando os discos desmaquilhantes logo foram cortadas as toalhas pequeninas do IKEA (10 a 3€) para fazerem uns excelentes dodots. Bem e por aqui fiquei que apareceu o Alcino e logo a seguir lanche com a Naduska! Regressada a casa e com a Mathi pendurada… não está fácil! E como estava a escrever… dodots ecológicos e fraldas. Roupa também se herdou muita das primas e, claro há coisas amorosas que merecem a pena ser compradas, mas é como questão de sermos selectivas pois ao fim ao cabo a Mathi anda sempre vestida com aquelas minhas preferidas!!! Continuando… claro que esta logística teve toda de ser pensada para pelo menos um ano, agora já se vai podendo comprar panos africanos para fazermos vestidinhos com os modelos que cá temos. Ficam deliciosos!!! Não esquecer mangas compridas e calças, mas bem fresquinhas, para as noites, contra os mosquitos, coisas frescas e nem tanto para a gravana e época das chuvas ou até as idas para Monte Café que são sempre uma incógnita, valem a manta e os casaquinhos oferecidos pela Tia Beatriz. Depois os produtos de higiene. Muita água termal, cremes e gel de banho, bem como para as assaduras e medicamentos base, agulhas para bebé caucasiano, que as de cá devido à pele deles têm de ser mais grossas, tiveram de ser enviadas, alguns sustos médicos, mãos e pés nas papas e sopinhas a serem bem inseridas, com calma e ao ritmo, sem pressas e muita muita maminha lá vai crescendo palrando e descobrindo o mundo e nós cá vamos descobrindo esta coisa maravilhosa da maternidade e paternidade, tentando amainar as ansiedades que as há sempre e que são maiores num país sem recursos com meios de diagnóstico quase nulos e quando os sinais ainda são só o choro e a febre, aprendemos a confiar mais nos médicos e em nós, na nossa capacidade de transmitir amor e calma que são meio caminho andado para tudo se resolver pelo melhor, nunca perdendo a fé e a crença no nosso instinto, amaldiçoando a TAP e a STP-Airways pelos voos serem colados e respirando de alívio e em segredo agradecer por assim ser pois muitos euros acabam por ser poupados a serem gastos desnecessariamente porque ao fim de três dias tudo já passou!!! J Desculpem o confuso que pode estar… muita informação a querer passar, não escrever à algum tempo, escrever em diferentes momentos com uma pitada de Mathilda pelos entretantos dá…
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