segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Frrrrrrrrrrrrrrrioê...

... chuva, vento, mas apaixonadamente Natal! Vai ser mais um sem este frio, sem estas luzes, sem o ritual da árvore de Natal (a apanha do pinheiro, com luvas, anorak e botas de borracha que ecologicamente foi substituído por um pinheiro sintético), o seu enfeite e o presépio com musgo apanhado na Serra, ou comprado na praça. São saudades e recordações que deixam um travo agridoce no coração mas a nova fase que se inicia também é doce. Doce como o Natal à volta da lareira, a excitação da chegada da meia noite, a abertura dos presentes e o acordar de madrugada dos miúdos para a continuação da abertura dos presentes. A mesa cheia de risos e alegria... e o nascimento do Menino! O mais importante! O nascimento de Jesus que cuidadosamente sai do poleiro do galo, no sotão da manjedoura, para se aconchegar junto dos seus pais, Maria e José. E de Portugal vou levar este menino, esta tradição para iluminar e aconchegar outras gentes, gentes que estarão de calções e chinelos, mergulharão na praia e substituirão o bacalhau com batatas e grão por azagoa, cachupa ou calulu. Vou ter muitas saudades, da confusão, dos primos pequenos que entretanto cresceram e dos recentes que nasceram, da felicidade... mas também vou estar feliz e fazer feliz muitas outras pessoas... e não é isto o espírito de Natal? Mesmo sem chuva, frio e vento...


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