Bom dia!!! Quase boa tarde (sábado)… mas valeu a pena.
Dia 10, regresso a São Tomé para uns dias. Que saudades… e stress. Nicolau e Sílvia em stress no aeroporto do Príncipe. Pesagens, de bagagem e nossa, carga a mais ou a menos. Balança totalmente errada/estragada. Bagagem de mão, e os ananases que não foram pesados, e é uma avioneta. Chegada de turistas para o Bom-Bom e… a loucura! Três voos. Dois da SCD e um da STP Airways, que desta ve
E numa vinda minha à cidade o tempo é bala-bala e as solicitações são mais que muitas. Já terça-feira e há tanto para contar… tomo o pequeno-almoço com o Gorila. Cereais!!! Há nove meses que não comia (a não ser umas barrinhas que o Reicardo levou aquando da sua visita ao Príncipe), 95.000 DST. Caros demais. Mas vale a pena! (e lá vou sair outra vez…)
De volta. Paragem no inventário dos donativos. Ida à casa de banho, aflitinha mesmo… não havia papel higiénico, teve de ser uma dica da semana de 29 de Dezembro (não sei de que ano) e com direito a ver umas baratas, mortas, embrulhei-as, no resto da Dica de Semana, e vou levar para o Guzinho (adorou! devorou-as num ápice!).
Não perdendo o fio à meada… Sábado, depois de explicar que o fado não se dança, escuta-se, saí com a Mariana, o Malik, o Sayd e o Gorila para almoçar em Folha Fede (perto da Trinadade). Não havia co
Para além desta festa houve o acto principal, em Guadalupe, no distrito de Lobata. Naturalmente a estrada foi toda arranjada e todo o distrito estava engalanado com os bordos da estrada e muros pintados de branco. O capim cortado, as “bermas” varridas, o alcatrão pintado com frases alusivas ao 12 de
Julho. No Príncipe o acto Central foi na Roça de Sundy e pelo que soube correu muito bem, apesar das dificuldades que a CST teve, durante a semana, de para lá instalar routers de internet e telefone.
Sábado também é fim-de-semana e a festa foi no Bigodes. Fraquinha, no inicio, mas depois ficou quente. Mais kizomba, menos tecno, menos Europa, mais África. Domingo!!! Visitar e almoçar na Sagres. Reviver dias de miúda, dias em que corria no convés. Boas conversas e bacalhau à Brás. Pasteis de nata e a boa hospitalidade da marinha Portuguesa. Regresso a terra e mais uma tentativa fru
strada de ir ao cinema. Foi encerado e só na quarta-feira… À falta de dinheiro para o jantar, comprámos um pacote de esparguete e fez-se uma excelente (na medida do possível visto a qualidade da matéria prima, e desta vez não é da cozinheira…) massa com alho e orégãos. Segunda-feira de manhã a arrumar o quarto. Só a minha mãe sabe como é uma tarefa árdua… e pensando que em São Tomé é raro ir à praia. Toca o telemóvel e era a Cristina a convidar-me para ir com ela, a Marina e o Filipe até às Conchas. Mar batido e lindo! Verde e azul. Sol e uma boa manhã na praia. Primeiro banho de mar do Gorila… atrás de mim e veio uma onda. Banho e atrapalhação… como odeia água! Tarde inventariando… “rogando pragas” pelo lixo que mandam… acompanhar gente e jantar na Papa-Figo, e acabou a noite. Tropicana não… e não há muitos mais sítios. Diversão? Ver “brrancos” a chegar ao Pestana nas carrinhas e gritar “Brranco! Brranco!”. Conversa puxa con
versa e lá se viu mais uma vez nascer o sol, para adormecer e acordar duas horas depois com a Cristina a pedir para fazer de cicerone a dois oficiais da Sagres. Com todo o gosto… esperando que me apanhassem tomei o pequeno-almoço com o Gorila, que num dilema entre a sua educação e a sua natureza, indecisamente estendia a mão numa de tentação de roubar os cereais ou pedir. Optava por não r
oubar (já sabe a palmada que o espera) e lá lhe dava alguns (bem que no Príncipe dizem que é um macaco europeu). “Bip-bip” e boca do inferno, Santana, Nova Olinda, Água Izé e é bom matar saudades, ver gente, crescida, saber dos pontos (exames de final do período), alegrar-me com as passagens de ano, ver o Raí e o Lizandro enormes, apenas dois meses… sentir novamente o abraço da Jeje e do Miguel, saber que está tudo bem. Ver o padre Cristóvão e notar que continua igual a si mesmo. Partilhar esta gente toda com outros. Esta vivência tão rica que é ter amigos tão diferentes e que nos querem tanto, que se preocupam tanto connosco e que no nosso coração vão estando guardados apesar da distância entre as duas ilhas. Pedidos para ficar mais tempo… mas o tempo é bala-bala e os oficiais têm de estar em Fernão Dias, para embarcar, às 14h00. Fotografias aos rios salpicados de cor. A cor das nossas roupas que as lavadeiras, as mães, as irmãs ou mesmo as filhas acabaram de lavar e agora esperam que sequem estendidas nos seixos dos rios. Passagem no Ôssobo, outro projecto da Santa Casa, loja de escoamento dos produtos de micro-crédito, para comprar os “souvenires” – como acho a palavra pirosa… - e seguir para o Jasmim almoçar uma omelete da terra. Não muito típico, mas o suficiente para matar o gosto, e, sem dúvida o mais rápido! E… lar inventariar!
Sábado também é fim-de-semana e a festa foi no Bigodes. Fraquinha, no inicio, mas depois ficou quente. Mais kizomba, menos tecno, menos Europa, mais África. Domingo!!! Visitar e almoçar na Sagres. Reviver dias de miúda, dias em que corria no convés. Boas conversas e bacalhau à Brás. Pasteis de nata e a boa hospitalidade da marinha Portuguesa. Regresso a terra e mais uma tentativa fru
(E viva o emplastro!)
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