Como as obras no lar estavam, e continuam, num impasse por causa do financiamento e era necessário terminar o inventário dos donativos tive direito a mais uma semana na capital, que se prolongou até segunda-feira. Domingo seria a data… mas o avião teve uma avaria. Até domingo, porque vir quinta-feira ou domingo era indiferente para o Centro de Dia e eu ficava mais um fim-de-semana na cidade, mais tempo para acompanhar, apanhar o final da bienal e a festa de Santana.
Assim… da última vez estava de saída para a Festa Junina. O que é uma Festa Junina? A sua origem remonta ao antigo Egipto, onde, nesta altura do ano, se celebrava o início das colheitas adorando os deuses do sol e da fertilidade. Aquando do domínio romano esta tradição foi levada para o continente europeu, especialmente para Espanha e Portugal. Mais tarde, o Cristianismo tornou-se a religião maioritária do Ocidente e a festa manteve-se, mas com o cariz de homenagear São João Batista. Sendo o Brasil uma ex-colónia portuguesa, herdou e manteve este costume, especialmente no Nordeste, onde os festejos coincidem com a colhei

O fim-de-semana da festa Junina foi também o fim-de-semana da festa na Madalena. Lá fomos, no sábado, depois do arraiá brasileiro. Comes, bebes, discoteca, palco e bu

Finalmente o descanso… pelo menos o silêncio. Depois de 3 horas a entrançar o cabelo, ficou “chiqui de doer”, com perguntas, queixas, telefonemas e, ainda, a trabalhar sabe bem deitar o Gu e, a ouvir música calma, continuar o post.
Assim, a semana bónus foi muito bem aproveitada para acompanhar outras gentes, passar no campo de férias e ir a Santa Catarina ver o pôr-do-sol (este oferecido pela SCD, a companhia do avião que avariou e me proporcionou mais um dia na ilha). Passei a pente fino as várias exposições da Bienal, que, para mim, foi demasiado elitista e intelectual. Esqueceram a parte cultural do evento. Perderam uma excelente oportunidade de sensibilizar toda a população, de envolver mais gente, e, esqueceram o Príncipe… Poderiam, com pouco, ter levado a arte e a cultura às Roças, ter trazido gente das Roças às exposições e, apenas o Malé, utilizou materiais locais. Muito para crescer, muito para desenvolver. Mas houve iniciativas interessantes, como a “Noite Crioula”, noite com Bulawé e pratos típicos, na rua, em frente à Teia de Arte, ou o Tchiloli (na sua versão curta) que mantendo a tradição do ser ao ar livre, foi num espaço mais calmo, mais fechado… deu par

Nos entretantos…
aprendi a fazer iogurtes com leite em pó. Muito simples. Leite meio gordo, daquele que se vende em saco, ao quilo. Meio quilo deste leite, água fria a olho e bater muito bem. Juntar um outro iogurte destes, que servirá de fermento, e tornar a bater bem. Logo de seguida água a ferver da mesma medida que a água fria, e… bater! Colocar nos copinhos de plástico (deu para 24), abafar muito bem e esperar 4 horas de relógio. “tanã!!!” Virá-los de “pernas para o ar” e… não caiem! Excelente! Prontos a serem comidos e frigorífico. Com cereais deram excelentes pequenos-almoços.
Vi um triângulo

Um barco no meio da cidade…

E um concerto com sistema de som avançado na Folha Fede.

E, claro, visitei a Casa dos Pequeninos. Uma instituição perto da EMAE, por trás do matadouro, que o meu distrito de Rotaract, o 1960, está a apoiar. Vale a pena… vão ao site, e quem quiser ajudar contacte!!!

Esta manhã foi bala bala a terminar a resolução dos problemas postos por Lisboa e com inscrições para a formação, que começa sexta-feira.
Antes que a net vá à vida… pássô ô!
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