domingo, 10 de agosto de 2008

Fim de Semana



Capaz de esganar alguém… sábado de manhã e ainda não pararam de me chamar, para além da comichão terrível (para não falar do inchaço) que tenho na mão devido à picada, ou melhor, mordedura de um bicho vermelho do tamanho de uma libelinha, ontem à noite, e que doeu bastante. Ontem, sexta-feira, aproveitei e fui para a loucura, mas deitei-me cedo. 2h da manhã. Hoje poderia dormir mais, para além das 7h. Puro engano! Esqueci-me que cá já estou como em casa, assim, em vez de ter os manos a descerem as escadas a correr, lutas pelo comando ou refilices e mãe a perguntar o que querem ao pequeno-almoço, tenho o Gorila a querer comer e ir à casa-de-banho às 5h e pouco (chegou a energia), quando volto a pegar no sono, finalmente, alguém da escola de dança do Marcelo, que ensaiaram aqui ontem à tarde e me cravaram desde cartas a carregador de telemóvel passando por um lugar para guardar ovos e… esqueceram-se deles! Nada melhor que me virem chamar às 8h da manhã! E, última tentativa… 8h40… “Máfálda!” finjo que não oiço, penso ser pesadelo, mas… “Máfálda!”. Nem quero acreditar, mas o contínuo chamar não engana. Aproximo-me da porta, espreito... “Marcelo pediu para Máfáda enviar o CD para gravar”, já não me atrevo a andar, a ir abrir o portão, a explicar que eles sabem que durante o dia está tudo aberto quando estou acordada e no centro, portanto se vêem as janelas fechadas e o portão do mesmo modo é porque algo se passa, especialmente, e provavelmente, estarei a descansar, não me dou ao trabalho de “ameaçar” que da próxima vez que acordar às 3h ou às 5h da manhã os vou acordar, faço um esforço para falar e digo-lhe para ir chamar o Marcelo. Afinal de contas está com a minha máquina fotográfica há 3 dias. “Máfálda!” é ele, e ainda “reclama” por eu estar a descansar (foi-se a energia), o Gorila aproveita a brecha para entrar e arranca uma tecla ao computador (veio a energia), é o divertimento dos últimos dias – arrancar teclas. Vou-me vestir, tomar o pequeno-almoço e ir para uma praia deserta, recôndita dormir!
Domingo – e fui mesmo para a praia recôndita, deserta. Eu e a Inês, uma portugesa, impecável, que veio até STP especialmente para conhecer o Príncipe. Não dormi… destrancei o cabelo, que trabalheira! Mas descansei… recarreguei baterias para a noite do Festival Internacional do Príncipe, o festival em honra de Camilo Domingos, o cantor São-Tomense mais famoso, falecido há três anos, vítima de doença prolongada. Era novinho e a sua morte ainda é muito sentida e vivida. Numa primeira parte actuaram grupos locais e as estrelas encerraram, Angolanas e São-Tomenses. Gostei especialmente do Anselmo Ralph, um Angolano, que em duas músicas decidiu desligar o Play-back e cantar à capela. Para além de se ouvir realmente a sua voz por cima do Play-back nas restantes. Já gostava das músicas dele e da voz, ganhou mais pontos. Seguiu-se discoteca…
Hoje o dia foi mais leve-leve com ida à praia caixão (de carro, já há estrada até lá. Antigamente era a parte do caminho até Maria Correia que tinha as subidas com fama de matarem qualquer um) ajudar uns amigos e à tarde praia salgada com a criançada. Direito a banho no rio, destrançar cabelo, lavá-lo com sabão azul e branco e tornar a entrançar (o meu não!). Agora?... Ouvir a RFM sem cortes pelo meio, actualizar o blogue, ver os mails e as notícias. Onde? Bem-bom pois claro!

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