quarta-feira, 4 de junho de 2008

Gravana?! Queriam...

Ora bem… em guerra declarada com o Gorila. Tem que ser educado! E nunca mais aprende a conter-se. Dois chichis em cima de mim na mesma hora é demais, e, especialmente, depois de me ter zangado com ele… um dos jovens do Pde Manuel aprecia a cena da varanda e diverte-se… e, assim, se passa o tempo. Sentados, em pé, a pescar vão apreciando a calma que por aqui se vive. Dia após dia… maré cheia significa rio cheio. Rio cheio significa Taínha a querer morder o anzol à linha. E, leve-leve, meia dúzia de pessoas pescam, o que hoje será o jantar. O isco é fruta, fruta-pão, que por cá se vê mais que em São Tomé, mas também se come menos… é usada para isco. E passa alguém, de uniforme. Espreita, cumprimenta e continua. Bamboleando esta calma que facilmente pode ser confundida com marasmo, mas não é. É apenas calma, saborear a vida. Tão difícil ficar assim… apenas a olhar, apenas a sentir, dias e dias. Dias a fio…
Dias que já deviam ser de Gravana… mas o tempo teimosamente teima em contrariar aqueles que vaticinam as suas mudanças. Ontem… frio, vento, nuvens sem chuva, pouco peixe foi sinal de Gravana. Hoje, o dia amanheceu com chuva… o céu abriu e deu lugar ao sol, quente… biquíni vestido e lá fui para o ginásio, praia! Correr, nadar e ficar a apreciar o local paradisíaco. Vegetação luxuriante, águas cálidas e mornas, coqueiros… mas falta o areal espantoso. A areia grossa… o mar forte… o seu cheiro… o seu sabor… o Guincho! E lá dei um pulo à net para dar uma olhadela na beachcam… ondas que teimam em ser ordenadas… vale-me os mimos do Gorila que depois de me ter catado a cabeça está agora sentado em cima dela olhando para o computador. Vou comer uma manga… dividi-la com o Gorila. Deixar-lhe o caroço para roer…
Pássô ô

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