sexta-feira, 27 de junho de 2008

e por causa de um arranhão...

7h30 da manhã e no hospital, por causa de um arranhão! Amazing… pois é… ando no mato de chinelos, faço “trinta por uma linha” e fui-me magoar, na 2ª feira, em casa. O pé escorregou no canteiro e fiz um corte de 3 centímetros no tornozelo do pé esquerdo. Lavei com água, estanquei o sangue e continuei a minha vida. Ontem começou a deitar pus, a doer e a inchar. Espremi. Quando me levantei da “sesta”, doía bastante, andava mal. Como não melhorava e “encheu” mais, apesar do gelo, e não tenho estojo de primeiros socorros, por volta das 19h fui ao hospital, não há centro de saúde. Hospital por causa de um arranhão… ridículo!… mas ridículo foi não me terem podido fazer nada! Só pôr betadine, nem limpar porque a enfermeira não pode mexer em infecções e não há médico aquela hora. Se eu já me sentia o cúmulo do ridículo por estar a vir ao hospital por causa de um arranhão, esta manhã ainda me sinto mais. Vir ao hospital, ao médico, por causa de um arranhão. E não é que ainda fui gozada por não ter vindo assim que fiz o arranhão?! Surreal! O Nicolau bem me disse que devia ter vindo ao hospital… mas, claro que nunca iria ao hospital por causa de um arranhão! Pelo menos venho por causa de uma infecção… agora não consigo conduzir, nem andar bem – que isto dói demais. E, assim, ontem já estava no lar às 19h30, com jantar na cama e tudo. Inválida, é o que é, e na Santa Casa da Misericórdia… só mesmo a mim! E, agora, espera… a consulta começa às 7h, sou a primeira dos adultos, e quando pergunto “mais ou menos a que horas o médico costuma chegar” a resposta já não me surpreende “daqui a pouco”. Fui atendida às 9h30, e pelo pediatra.

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