domingo, 1 de junho de 2008

A pesca tem a ver connosco, as vacas têm a ver connosco!


(Título sencionalista e que pouco transmite o excelente conteúdo da conferência... :P)


E foi assim que começou o meu dia, na 6ª feira… a ouvir o presidente da assembleia dos Açores a falar sobre a autonomia aos Lungu’ihé. O parlamento açoriano está a cooperar com o parlamento de cá a fim de uma verdadeira autonomia para o Príncipe. Naturalmente que a U.E. e o continente/república foram focados. A importância dos açores exaltada e a forma como são “maltratados” pelo continente tocada levemente… O que é certo é que os Lungu’ihé os entendem muito bem. Como diz o Nestor, presidente da Assembleia de cá, “somos ilhéus, entendemo-nos, basta-nos um olhar.”, romântico… Gostei bastante da palestra e foi uma manhã bem passada, além de poder ouvir o nosso português, mesmo com um diferente tom. Uma sensação parecida com a que tive à noite, ao escutar a RFM, e perceber que estavam a transmitir o Rock in Rio. Já o tinha esquecido, totalmente a “leste” de tal febre, mesmo em anos anteriores, mas desta vez teve um sabor especial ouvir os Portugueses a cantar, artistas a falar e toda a agitação inerente a um concerto (especialmente numa noite em que a chuva era demais e que na rua não se via ninguém…). Nos entrementes lá fui dar um mergulho à praia Évora com a criançada, o Dunga e o Quinterr (que certamente era para se chamar kinder – surpresa-), e quero-vos dizer que no jogo da apanhada ninguém me apanhou, fui a que aguentei mais tempo debaixo de água e a 1ª a chegar nas corridas. O Quinterr e o Dunga têm a minha idade e são de Porto Real, o Dunga costuma estar em São Tomé, em Santo Amaro e já me conhecia de lá. Os restantes momentos, a tarde quase toda, foi passada com a criançada a preparar o dia delas, músicas, danças, jogos, enfeites, limpezas… um sem fim de actividades que no final da noite me atiraram para a cama exausta, mas sem antes ter de educar o Gorila, que várias tentativas fez para dormir na minha cama. Claro que não conseguiu e nem foi preciso prendê-lo.

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