sábado, 17 de maio de 2008

e enquanto não consigo "uploadar" um filme...

Bem… e quando me estava a preparar para escrever um post, para ocupar o tempo, voltou a energia!!! Desta vez ficámos um tempo considerável sem ela… 10 minutos Santomenses. Isto porque estou no Companhia, no centro da cidade, o meu poiso para vir à net e onde ando a apanhar uma overdose de civilização… Algo curável com o mês que se avizinha… no Príncipe (quem me ouvir falar/ver escrever pensa que vou para o desterro… mas não… agora é que vou mesmo para o paraíso!!!). Se fosse em casa seriam horas… Santomenses, é claro! Bem… e então decidi escrever, também, porque a chuva de cá merece um post. Assim que começa a chover e a trovejar a energia vai-se… Depois cai em enxurrada e quem for apanhado desprevenido, numa questão de segundos, fica que nem um pinto… Depois, estando em casa, é a correria de fechar as portadas – as janelas, maioritariamente, são apenas de rede – antes que a casa inunde. Se não estamos em casa… acreditar e pensar que existe uma alma caridosa em casa que se lembrará de as fechar… e, num ápice, tudo fica alagado… é ouvir o trovejar e o ribombar da chuva nos carros, nos telhados de zinco… espreitar a rua e ver contínuos fios de água a cair do céu. Pessoas encharcadas que continuam o seu caminho… mais molhadas não podem ficar. Panos que protegem e, nos caminhos, as folhas de bananeira a improvisar guarda-chuvas. E assim a cidade vai esmorecendo… não se sai de casa, mas sai-se do trabalho e da escola para casa! Claroê!!!

(e quando é mesmo preciso sair para voltar, sem ser para casa, nada mais prático que “boa sorte” e papel higiénico para limpar os pés…)

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